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POLÍCIA

Bandidos impõem em Belém a "Lei do Medo"

O sentimento de medo e a sensação de insegurança se tornaram uma rotina para moradores e comerciantes dos bairros do Marco, São Brás e Pedreira. Os criminosos não escolhem horários para abordar as vítimas. Os furtos e roubos, segundo moradores, po

O sentimento de medo e a sensação de insegurança se tornaram uma rotina para moradores e comerciantes dos bairros do Marco, São Brás e Pedreira. Os criminosos não escolhem horários para abordar as vítimas. Os furtos e roubos, segundo moradores, podem ocorrer de manhã cedo, ao meio-dia ou no início da noite. O comum desses locais e o mais agravante é que eles acontecem às proximidades das seccionais desses bairros.

Na esquina da Travessa Perebebuí com a avenida Almirante Barroso, a existência da delegacia do Marco não intimida a ocorrência de diversos crimes. São inúmeros os relatos de moradores sobre situações de violência empregada, na ocasião de roubo, furtos e até de arrombamentos e invasões ou de casos que ficaram na tentativa.

A funcionária pública Adilles Lago, 40, contou que já presenciou alguns casos antigos e outros que envolveram os vizinhos, mas todos traumatizantes. “A delegacia é aqui perto, mas isso não coíbe a ação de criminosos. Já houve uma tentativa de arrombamento aqui em casa, inclusive e, por isso, tivemos que trocar um cadeado simples por outro mais forte”.

Os momentos em que os moradores da Perebebuí colocavam as cadeiras nas portas de casa são lembranças que ficaram no passado. Hoje, a maioria tem algum relato que trouxe dor e desespero.

“Tive a casa invadida em janeiro do ano passado. Foi um choque porque aqui moram idosos e uma criança. Sempre tivemos um pequeno comércio em casa. Nesse dia, ainda era cedo, por volta de 20h, e já estávamos com vontade de fechar porque o movimento nesse horário estava em baixa. Foi o momento em que dois homens chegaram a pé, bateram na porta, se passando por cliente e quando percebemos que se tratava de um assalto ainda tentamos fechar, mas eles foram mais fortes e entraram na casa. A mãe da criança tinha acabado de chegar e estacionado o carro. Um deles pediu a chave e a idosa ficou desesperada e nervosa. Não teve jeito, o carro foi levado, com documentos e ferramentas de trabalho do meu pai que estava dentro”, lembrou a moradora Irlane Pontes, 23.

Depois do episódio, a casa foi toda reforçada com grades e cadeados depois do crime. Irlane disse que à época, a Polícia foi acionada, mas o caso não foi investigado e o veículo nunca mais encontrado. “Depois que fomos até a Delegacia, o investigador que observou a chegada dos criminosos disse que deduziu sobre a ação dos bandidos, mas eles foram e voltaram pela frente da Seccional e não houve nada contra eles”.

PERCURSO DO MEDO

Todos os dias, Tamila Gonçalves, de 24 anos, passa pela Travessa Eneás Pinheiro por volta de 16h. Ela disse que aos sábados, o seu percurso tende a ser feito com muito mais medo porque essa área fica deserta e soturna. “Saio da Enéas e passo por esse antigo prédio do Ipamb que está abandonado e fico nervosa porque já houve histórias recentes de pessoas que foram assaltadas nesse trecho”.
Marta Dantas que trabalha próximo ao trecho da Enéas Pinheiro até o sinal da Lomas Valentinas contou que evita passar em certos horários.

“Em vez de ir até a parada de ônibus passando o sinal, prefiro andar mais um pouco e ir na direção contrária”.

(Diário do Pará)

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