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POLÍCIA

Condenado acusado de mandar matar advogado

Condenado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por ter contratado e pago alguém para executar o crime e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, em função da surpresa que o advogado teve e sem chance defesa, o empresário José Maria Mende

Condenado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por ter contratado e pago alguém para executar o crime e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, em função da surpresa que o advogado teve e sem chance defesa, o empresário José Maria Mendes Machado foi condenado a 20 anos de reclusão em regime fechado.

Diante do público, dos familiares, advogados, promotores, representantes da OAB e da população em geral, que lotou o plenário do Juri, assim como a rua em frente ao Fórum, o réu manteve-se sereno, sem esboçar nenhum sentimento sobre o resultado e a condenação.

“Os delegados conduziram brilhantemente as investigações e comprovaram com fidelidade que o réu é mesmo o mandante do crime que vitimou de morte o advogado Fábio Teles. E foi comprovado também que o cabo Girard e o PM Natal, - que torturaram os envolvidos no caso e, já foram condenados, para que defendessem o réu - faziam trabalhos para José Maria Mendes Machado. Esse foi o fato e uma absolvição hoje ( sexta) seria totalmente injusta.”, declarou o promotor de justiça Daniel Barros

Para o promotor o júri chegou à decisão mais acertada. “Os jurados não caíram nessa armadilha e, fundamentaram as decisões deles nos autos. Não cabia outro caminho.

Essa decisão é o que vai fazer com que os jurados durmam com a consciência tranquila.”, analisou o promotor Bruno Beckenbauer. Para ele, “o réu é um homicida, é um estuprador, é sim um falsário.

É uma pessoa de princípios. Ele é uma pessoa está inapta para viver em sociedade. O réu é nocivo e podia matar novamente outra pessoa.”

Rodrigo Godinho, vice-presidente da Comissão de defesa das prerrogativas da OAB-PA achou o resultado excelente. “Serviu para mostrar que o advogado nunca vai se calar diante da violência. Nós vamos buscar justiça em todos os outros casos também.”

A ouvidora geral da OAB, Ivanilda Pontes que também atuou como assistente de acusação no caso. “O julgamento foi justo. Foi difícil, mas nós conseguimos, porque as provas carreadas aos autos deram sustentação para que o réu viesse a ser condenado, incluindo as qualificadoras. Estamos satisfeitos porque foi feita a justiça pela morte do nosso colega.”

Os jurados se convenceram das provas que comprovam a motivação do crime, apresentadas pelo ministério público. “Fábio morreu por advogar, ele morreu advogando.”, afirmou o procurador regional de defesa das prerrogativas, Clodomir Araújo Jr., que atuou no caso como assistente de acusação.

“A motivação foi o exercício profissional de Fábio, que atuou como advogado de Jango (acusado de assaltar a loja do réu) na fase policial, e quem diz isso é o próprio Jango, consta nos autos.”, explicou. “Jamais calarão a voz da advocacia paraense.”

O crime aconteceu na noite de 21 de julho de 2011. A vítima estava na sua casa, em Cametá, junto com o filho quando foi chamada por dois pistoleiros. Ao atender a porta foi executado com nove tiros: três na cabeça, três nas costas e outros três nas pernas e braços.

O assassinato foi motivado por causa de ações trabalhistas ganhas e ajuizadas contra o mandante, o mineiro José Maria Mendes Machado, mais conhecido como Zé Maria.

(Diário do Pará com Ascom da OAB-PA)

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