Assassino de aposentado ainda está em liberdade

Cinco dias após a morte do aposentado e portador de distúrbio mental Raimundo de Souza da Silva, de 39 anos, a Polícia Civil de Jacundá, no sudeste paraense, continua sem identificar o autor do crime, que aconteceu na noite de sábado, 21, na porta de uma residência na avenida Cristo Rei, bairro Boa Esperança, na cidade de Jacundá. O inquérito foi aberto por ordem do delegado responsável pela investigação, Sérgio Máximo.

O relato de um amigo da vítima que presenciou o crime detalha que não houve discussão entre o atirador e Raimundo. Rocivaldo Carneiro. Ele contou em depoimento na Depol de Jacundá que o assassinato ocorreu por volta das 22h30, na porta da casa da vítima, quando os dois conversavam amistosamente, como de rotina. “Estávamos batendo papo desde cedo quando ele (vítima) chegou à minha casa”, declarou. “Foi quando chegou um homem com aparência de embriagado, sacou uma arma de fogo e disparou por três vezes em Raimundo, que caiu da cadeira. Saí correndo e, quando voltei, meu amigo estava morto”, relatou Carneiro.

Indagado pela força policial sobre o atirador, Rocivaldo disse apenas que desconhece o autor dos disparos e que, após efetuar os tiros fatais, o assassino saiu tranquilamente pela avenida. “Raimundo era uma pessoa boa com todo mundo, portador de distúrbio psicológico e morava na residência de uma mulher de prenome Nywzete”, disse. O delegado Sérgio Máximo informou à reportagem que o crime está sendo investigado e brevemente fornecerá mais detalhes da apuração.

Raimundo era filho de Olímpio de Oliveira da Silva e Rita Angélica da Silva. Seu sepultamento aconteceu na tarde de segunda-feira, 23, no cemitério de Jacundá.

(Diário do Pará)