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POLÍCIA

Acusados de morte em motel enfrentam júri hoje

O Juízo da 6ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua leva a júri popular hoje, os réus Savana Barbosa da Cruz e Raimundo Nonato Ferreira dos Santos, acusados do assassinato de Joelson Ramos dos Santos. A sessão de júri será presidida pelo juiz Márcio Camp

O Juízo da 6ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua leva a júri popular hoje, os réus Savana Barbosa da Cruz e Raimundo Nonato Ferreira dos Santos, acusados do assassinato de Joelson Ramos dos Santos. A sessão de júri será presidida pelo juiz Márcio Campos Rebello, que atua como auxiliar junto à 6ª Vara, iniciará às 8h30, e ocorrerá no Salão do Tribunal do Júri do Fórum de Ananindeua.

Os réus respondem por homicídio qualificado, furto qualificado, destruição, subtração e ocultação de cadáver. Joelson foi decapitado e esquartejado num quarto de motel em Ananindeua, município da Região Metropolitana de Belém

A previsão do juiz Márcio Rebello é de que o julgamento tenha duração de dois dias. Serão ouvidas em depoimento dez testemunhas, sendo cinco de acusação e cinco de defesa, além dos dois réus que serão interrogados. A segunda fase do julgamento está reservada para o debate entre acusação e defesa, com possível réplica e tréplica. Na acusação atua o promotor de Justiça Daniel Barros. Já na defesa de Savana e Raimundo estão, respectivamente, os advogados César Ramos e Raimundo Cavalcante.

De acordo com os autos do processo, o crime ocorreu em julho de 2011. Os acusados se hospedaram num motel, em apartamentos distintos, tendo a ré atraído Joelson até o local. Quando a vítima chegou, Savana deu um sinal por telefone para Raimundo, que estava no quarto ao lado. O acusado, então, foi até lá e desferiu diversas facadas na vítima, decapitando-a e esquartejando-a. A vítima teve as falanges dos dedos cortadas e despejadas no vaso sanitário. Os restos mortais foram divididos em sacolas plásticas e despejados em locais distintos. Savana mantinha um relacionamento amoroso com a vítima e com Raimundo.

Na denúncia oferecida, o Ministério Público destacou ainda que, após o crime, os acusados seguiram para o terminal Rodoviário para comprar bilhetes de viagem. Raimundo Nonato foi até casa da vítima para subtrair os bens que restavam, enquanto a ré efetuou saques da conta bancária de Joelson.

As investigações apontam que o crime foi planejado. Savana teria convencido a vítima a mudarem de cidade para abrir uma lanchonete em Macapá (AP). A vítima passou, então, a mandar objetos e eletrodomésticos para adiantar a suposta mudança. Quando Joelson conseguiu adquirir as passagens para mudar com a mulher de Estado, a ré e seu amante o mataram para se apropriar dos bens da vítima.

Os acusados foram julgados e condenados em novembro de 2011, mas a defesa recorreu da decisão, requerendo à Justiça a desclassificação do crime de latrocínio para homicídio qualificado em concurso material com os crimes de furto e ocultação de cadáver. Em janeiro de 2014, por decisão unânime, a 3ª Câmara Criminal Isolada deu parcial provimento ao recurso de apelação penal, desclassificando o crime para homicídio qualificado. Com a decisão, o julgamento de ambos (Savana e Raimundo foram condenados, cada, a 27 anos e oito meses de reclusão) foi anulado, e o processo encaminhado para a Vara do Tribunal do Júri de Ananindeua.

(Diário do Pará)

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