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POLÍCIA

A cada hora oito pessoas “perdem”para ladrões

O Relatório de Registros de Ocorrências Policiais do Estado aponta outro dado estarrecedor. Fora computados quase 70 mil roubos nos 365 dias de 2014. O total foi de 69.660 crimes desse tipo, o que gera uma média de 191 roubos por dia. É como se quase 8 pe

O Relatório de Registros de Ocorrências Policiais do Estado aponta outro dado estarrecedor. Fora computados quase 70 mil roubos nos 365 dias de 2014. O total foi de 69.660 crimes desse tipo, o que gera uma média de 191 roubos por dia. É como se quase 8 pessoas fossem vítimas de assaltos a cada dia no Pará.

Comparando os números de 2013, observou-se uma tímida diminuição. Há dois anos foram registrados 70.991 casos de roubo no Pará. Ano passado, o mês de maio teve o maior número de ocorrências: 6.756. O mês considerado mais “tranquilo” foi o de dezembro, com 4.621 casos.

Fontes consultadas pelo DIÁRIO, no entanto, ressaltam que os números oficiais que constam no relatório de registros poderiam ser bem mais alarmantes. Eles consideram que muitas pessoas vítimas de assaltos desistem de registrar ocorrência na unidade policial por vários motivos.

Entre eles o fato de não acreditar na captura dos criminosos e recuperação do produto roubado, além da burocracia e longa demora para que esse registro seja oficializado.Contudo, o fator que mais alimenta o sub-registro é a medida adotada há quatro anos pelo Governo do Estado de centralizar as ocorrências nos feriados e finais de semana. Exemplo: se você mora no bairro do Bengui e foi assaltado num sábado, domingo ou feriado, esqueça a delegacia do bairro.

A vítima teria que se deslocar até os bairros da Marambaia ou até o Distrito de Icoaraci para finalmente registrar o ocorrido. Com a distância, boa parte das vítimas dá o caso por encerrado e engole o fato de ter “perdido” para o criminoso.O DIÁRIO foi às ruas e fez uma breve enquete com algumas pessoas, perguntando quem já havia sofrido algum assalto.

O resultado não apresentou surpresas. Do grupo, pelo menos uma admitiu ter sido vítima de alguma abordagem de assaltantes. Há casos em que uma mesma pessoa havia perdido seus celulares em menos de duas semanas, no mesmo local onde mora.

“É complicado você andar com a obrigação de olhar até para os céus, com medo de que algo simplesmente aconteça. É impossível você apontar hoje em Belém que não tenha sido assaltado. Eles chegam sempre em duplas, de moto ou bicicletas, ou a pé mesmo, e te assaltam sem problema algum. É a certeza da impunidade, somada a ausência de policiais em número suficiente nas ruas. Já perdi dois celulares em uma semana. Preferi entregar e preservar minha vida. Infelizmente vivemos assim hoje”, desabafou uma estudante ao responder a breve pesquisa.

A abordagem foi em uma das vias com grande fluxo de pessoas que é a Almirante Barroso, mesmo assim constatando aflição na abordagem, muitas pessoas confessaram não se sentir seguras nas ruas da capital. Ouvimos estudantes, vendedores, taxistas e comerciantes. E foi quase que unânime na resposta se sentem inseguras.

Levantamento feito pelo jornal Diário do Pará faz um raio-x de como os índices de violência se apresentam no Estado (Arte: Diário do Pará)

(Diário do Pará)

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