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POLÍCIA

Sindpol cobra reformulação na segurança pública

Diante dos números alarmantes que apontam o crescimento constante da violência no Estado, o Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Pará (Sindpol) não vê outra solução para o problema da violência no Estado se não uma reformulação geral n

Diante dos números alarmantes que apontam o crescimento constante da violência no Estado, o Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Pará (Sindpol) não vê outra solução para o problema da violência no Estado se não uma reformulação geral na política de segurança pública aplicada hoje. Com o registro de 3.150 mortes violentas no Estado até o último dia 28 de outubro e a estimativa de que apenas 8% dos homicídios sejam solucionados no Pará, a categoria aponta que é necessário muito mais do que a contratação de novos policiais para solucionar o problema.

Divulgada durante a propaganda eleitoral como proposta para a área de segurança pública no Estado, a contratação via concurso público de 2.000 policiais militares e 500 policiais civis não são suficientes, para o Sindpol, para mudar a realidade de insegurança enfrentada hoje pela população. Segundo o presidente do sindicato, Rubens Teixeira, as mudanças precisam alcançar também a estrutura de trabalho oferecida aos policiais.

“Ficou comprovada que a política de segurança pública que foi colocada em prática até 2014 não deu certo. Foi uma política falida, onde foi evidenciado pela mídia e pela própria Polícia Civil que o índice de crimes aumenta ano a ano drasticamente”, avalia. “O que a gente espera é que essa política seja de fato atualizada e resolvida não só fazendo concurso”.

Estimando que seriam necessários mais 2.000 policiais civis para suprir o déficit de efetivo em todo o Estado, Rubens aponta que as delegacias funcionam atualmente sem a estrutura ideal. “Seria necessário que cada uma das delegacias funcionassem com um delegado, um escrivão e um investigador e hoje a maioria não tem essa estrutura”, aponta. “O concurso é importante para nós porque não temos policiais suficientes, principalmente no interior do Estado, mas só isso não resolve”.

DADOS

Segundo os dados do Relatório de Registros de Ocorrências Policiais do Estado, ao longo de 2014, até o dia 28 de outubro, o Pará manteve uma média de 10 assassinatos por dia, dentre homicídios e latrocínios. Se analisado o total de assassinatos, o Estado vem apresentando crescimento no número de ocorrências desde 2011. Com ainda dois meses para encerrar o ano, os registros de homicídios em 2014 - 3.026 até outubro - já se aproximam do observado ao longo de todo o ano de 2013, quando foram registrados 3.799 casos.

“Se a política de segurança pública do Estado não for reformulada, vamos perdurar nessa lamúria e sofrimento por conta da violência”, acredita Rubens. “É preciso que se pense a segurança pública desde a política social. É preciso que entre no seio das famílias desestruturadas e ampare para que aquela criança não seja aprendiz de marginais nas ruas. É preciso que o Estado faça a sua responsabilidade”.

(Diário do Pará)

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