Adolescente assassinada tem indícios de estupro

Policiais civis e militares do município de Salinópolis, na região Salgado do Pará, estão à caça do vigilante José Augusto Almeida Goés conhecido como “Pelado” ou “Careca”, acusado de ter matado a menina Carla Jamily Dias Negrão, de apenas 13 anos de idade.

O caso foi registrado nesta terça-feira (6) pela irmã da desaparecida perante a delegada Priscilla Naiatte Costa informando que a menor estava desaparecida desde a segunda-feira (6), quando saiu por volta das 8h, segundo amigas da adolescente, para se encontrar com um homem conhecido como “William”, que ela conheceu nas redes sociais.

Segundo as informações do Boletim de Ocorrência feito pela irmã da vítima, ela acreditava que era o primeiro encontro da menina com este homem, que havia prometido dar de presente para Carla Jamily um aparelho celular de última geração e dinheiro. Segundo as informações da família, a menina nunca dormiu fora de casa e não namorava.

Por todo o dia tentaram o contato com o número do telefone celular do possível raptor e este dava sempre fora da área de serviço.

Mas o pior estava por acontecer. No meio da manhã desta quarta-feira (7) o corpo de Carla Jamily Dias Negrão foi encontrado em uma área conhecida como “Pedras”, no Farol Velho, em Salinópolis, com o corpo despido e com possíveis sinais de abuso sexual.

INDÍCIOS

Imediatamente policiais militares e civis fizeram uma varredura nos locais onde seria possível encontrar o homem acusado, mas não obtiveram sucesso. Um policial que estava na missão disse ao DIÁRIO que esteve na casa do segurança José Augusto Almeida Goés e, segundo os familiares, ele chegou sujo e com arranhões pelo corpo dizendo que ia “sumir”.

Este é José Augusto Almeida Góes, um dos suspeitos do crime. Quem tiver informações do paradeiro dele, pode ligar para o Disque Denúncia no número 181. Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal.

Policiais militares também informaram que o homem acusado tem um histórico de estupro na comarca de Salinas e acreditam que ele possa ser o homem que matou a menina. Um policial disse ao DIÁRIO que o homem usava o pseudônimo de “William” para atrair garotas nas redes sociais.

A Polícia Civil já está de posse do número do celular que este homem usava e deve ser pedida a quebra do sigilo para verificar o seu envolvimento com a adolescente através de conversas pelas redes sociais e ligações.

O corpo da menina Carla Jamily Dias Negrão foi removido por peritos do Instituto de Criminalística e levado para perícia e o registro do desaparecimento da mesma foi transformado em inquérito por homicídio.

Informações também dão conta que “Careca”, como era conhecido entre os amigos, e “William” como dava o nome para as meninas nas redes sociais, trabalhou como segurança da Fonte do Caranã em Salinópolis.

(Diário do Pará)