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POLÍCIA

Parada cardíaca mata segundo sem-terra

Na manhã desta quinta-feira (25) , o Instituto Médico Legal de Marabá foi informado a respeito da morte do trabalhador rural Agnaldo Ribeiro de Queiroz, 47 anos. Ele foi baleado durante refrega que aconteceu na fazenda Gaúcha, em Bom Jesus do Tocantins

Na manhã desta quinta-feira (25) , o Instituto Médico Legal de Marabá foi informado a respeito da morte do trabalhador rural Agnaldo Ribeiro de Queiroz, 47 anos. Ele foi baleado durante refrega que aconteceu na fazenda Gaúcha, em Bom Jesus do Tocantins, sudeste paraense, no último dia 22 de setembro, e estava internado no Hospital Regional Público do Sudeste, onde sofreu parada cardíaca na madrugada. A equipe médica fez todos os procedimentos de reanimação das 5h30 até por volta das 6h10, mas o paciente não respondeu e faleceu de parada cardiorespiratória.

Quando ao conflito, morreu com um tiro, o sem-terra Jair Cleber Alves dos Santos, 50. Outros três sem-terra foram baleados: Daniel Silva, Mateus Sousa Oliveira, que segue internado no Hospital Municipal de Marabá, e Antônio Alves, o “Antônio Buchudo”. Aparentemente não correm risco de morte.

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura, regional Sudeste, alega que a propriedade é terra da União e que o Incra de Marabá peticionou na Justiça Federal de Marabá, ação civil pública que tramita na 2ª Vara Federal da Justiça, desde 2010 e que visa a desapropriação da fazenda para fins de reforma agrária. Contudo, até o fechamento desta edição a Justiça ainda não tinha decidido a respeito do processo.

Enquanto aguardam um desfecho da ação, os sem-terra ocupavam a frente da fazenda desde 2008, mas nos últimos quatro anos se estabeleceram em lotes de oito alqueires e atualmente residem 493 famílias.

Durante esta convivência entre funcionários da fazenda e sem terra ocorreram vários atritos, notadamente com o gerente da fazenda, Reginaldo Aparecido Augusto, o “Neném”, acusado de ter matado o sem-terra Jair Cleber. Ele está foragido.

ESTOPIM

O estopim para a contenda que aconteceu na fazenda Gaúcha, segundo a Fetagri, foi uma tentativa frustrada dos sem-terra de passar com um trator na fazenda para abrir uma estrada vicinal. “Neném” teria se aborrecido e não permitido que os sem-terra passassem e estacionou um carro no meio da estrada. Após discussão, “Neném” teria sacado a arma e feito os disparos.

(Diário do Pará)

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