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POLÍCIA

Suspeito nega que pegou dinheiro no aeroporto

Um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço no setor de Achados e Perdidos do Aeroporto Internacional de Belém, é acusado de furtar R$ 6 mil. No sábado, 13 de setembro, Marco Antonio de Oliveira estava de serviço quando Gabriela Sena,

Um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço no setor de Achados e Perdidos do Aeroporto Internacional de Belém, é acusado de furtar R$ 6 mil. No sábado, 13 de setembro, Marco Antonio de Oliveira estava de serviço quando Gabriela Sena, funcionária de uma rede de lanchonetes do aeroporto, entregou um envelope com dinheiro que havia encontrado no banheiro do aeroporto.

O valor pertencia a Maria de Lourdes Santana. Enquanto aguardava o voo, Maria decidiu ir ao banheiro. Colocou o envelope em cima de uma das divisórias e esqueceu no local. As câmeras do circuito interno de segurança do aeroporto mostram claramente o funcionário recebendo um envelope das mãos de Gabriela, que estava acompanhada de outra mulher.

Marcos guarda na gaveta o que recebeu da funcionária e não entrega nenhum tipo de comprovante. Quando as duas mulheres se afastam, ele gira na cadeira, olha ao redor, confirma que ninguém o observa, tira o dinheiro da gaveta e esconde na cintura. O funcionário estava há dois meses na empresa e foi afastado da função.

O suspeito prestou depoimento a Polícia Civil, negou a acusação e disse ter apenas recebido um pacote com papéis. Acompanhado do advogado, Marcos depôs na manhã de ontem. Gabriela ficou indignada ao saber das declarações do suspeito. Ela confirma que o envelope com o dinheiro foi entregue a ele.

Sem se identificar, um funcionário do setor de Achados e Perdidos esclarece como é o processo quando alguém encontra algo dentro do aeroporto. “Quando algum objeto é encontrado, nós protocolamos no sistema o recebimento do objeto. Colocamos data, hora, nome da pessoa que entregou, número da identidade e CPF. Depois acionamos a supervisão da Infraero ou a coordenação do terminal de passageiros. Aí eles vêm e recolhem o objeto e levam para a sala de Achados e Perdidos”, explica.

De acordo com a Polícia Civil, Gabriela cometeu uma falha ao não solicitar o comprovante de recebimento do objeto. Porém, isso não justifica a atitude de Marcos. As imagens das câmeras internas ajudarão a polícia a esclarecer os fatos.

Devido às incoerências nos depoimentos, o responsável pelo caso, delegado Paulo Tamer, solicitou uma acareação, nesta sexta-feira, 19, às 8h. As duas mulheres e o suspeito serão colocados frente a frente. A assessoria de comunicação da Infraero informou que contribui com as investigações junto à Polícia Civil ao ceder as imagens do ocorrido.

ACHADOS E PERDIDOS

O funcionário, que não quis se identificar, informou ao DIÁRIO que conversou com o suspeito minutos antes de ele encerrar o serviço. “Eu cheguei um pouquinho mais cedo. Ele disse que queria que eu o rendesse um pouquinho antes, porque queria ir ao banheiro. Isso a umas 6h56. Ele disse que voltava e depois não voltou mais.”

Segundo o funcionário, Marcos não estava na escala de serviço no sábado. Foi chamado após uma das funcionárias passar mal. “Ele entrou na madrugada de sábado e ia sair domingo de manhã. Ele tirava serviço quando algum dos funcionários faltava”, explicou.

(Diário do Pará)

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