Mulher levava arma do amigo nas partes íntimas

Josiane Martins, de 19 anos, e André Luiz Silva, de 20 anos, acabaram presos por uma guarnição sob o comando da sargento Noely e cabo Nilson, depois que estes policiais receberam uma denúncia de que havia acontecido vários disparos de arma de fogo próximo à praça de Eventos no município de Santo Antônio do Tauá, na região nordeste do Pará.

Segundo as informações da policial, os dois suspeitos, ao avistarem a viatura, tentaram fugir em uma motocicleta, mas foram agarrados e na revista a mulher identificada como Josiane Martins tentava esconder nas partes íntimas o armamento: um revólver calibre 28 com seis munições intactas.

Os dois foram apresentados ao delegado Cleyton Fernando Paixão de Sousa Costa pela sargento Noely, informando que a arma pertencente a André Luiz Silva havia sido repassada para a mulher, que disse ter guardado a arma pela amizade que nutria pelo dono da arma.

O auxiliar geral André Luiz Silva disse em depoimento que estava na praça de Eventos de Santo Antônio do Tauá, bebendo com outros colegas, quando a Polícia Militar chegou abordando-os. Ele negou que tivesse dado a arma para Josiane Martins, contrariando o que ela disse em depoimento à polícia.

Logo em seguida, André Luiz Silva chamou o delegado e confessou que, ao perceber que ia ser revistado, repassou a arma para a mulher porque pensava que ela não seria revistada. Disse que arma seria para sua defesa pessoal, tendo comprado na Vigia por R$ 900,00.

Diante do fato, o delegado Cleyton Fernando Paixão arbitrou a fiança de R$ 7.240,00, de acordo com o que preceitua o artigo 325, inciso I do CPP, para que André Luiz Silva possa responder pelo crime em liberdade.

VELHA HISTÓRIA

Em outra situação, também no município de Santo Antônio do Tauá, a guarnição do cabo Nilson e soldado Sérgio apresentou Juracir da Costa Rabelo Filho, de 50 anos, encontrado com dez pequenos embrulhos de pasta base de cocaína, uma pequena quantidade de óxi e quatro cartuchos de munição calibre 32.

Juracir da Costa Rabelo Filho confessou que há dois meses passou a vender vários tipos de entorpecentes pelo valor de R$ 10,00 a peteca e o negócio começou quando um desconhecido entregou uma sacola plástica contendo “pasta de cocaína” e “pedra de óxi”.

Disse que a cada três dias o desconhecido ia a sua residência apanhar o dinheiro da venda da droga e que pagaria a Juracir da Costa o valor de R$ 2,00 por cada peteca vendida.

Com toda essa história, contada em prosa e verso, o delegado Cleyton Fernando Paixão autuou Juracir pelo crime de tráfico de drogas. O acusado está à disposição da comarca de Santo Antônio do Tauá.

(Diário do Pará)