Operação detona tráfico de droga em Abaetetuba

Levantamentos dos setores de inteligência do CPR-IX da Polícia Militar e Polícia Civil no município de Abaetetuba, na região do Baixo Tocantins, de posse de uma dezena de mandados de prisões e buscas e apreensões colocou em ação a operação “Anjos Caídos” conseguindo êxito no cumprimento de sete mandados com êxito, além da apreensão de drogas e dinheiro oriundos do tráfico de drogas em Abaetetuba.

Foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil de Abaetetuba, Ailton Sousa Pereira, conhecido como “Arrebiti”, Antoniete do Socorro Rodrigues Pereira, a “Nete do Arrebiti”, Suzane Rodrigues Pereira, conhecida como “Suzi”, Raimundo Trindade Correia, o “Caveira”, e Robson dos Passos de Azevedo Oliveira, o “Pirento”, todos com mandados de prisão expedidos pela Justiça de Abaetetuba.

Segundo o major Nogueira, do 31 BPM, a prisão mais comemorada pelos policiais foi a do casal Francisco Rodrigues Machado, conhecido como “Pombo”, e de sua companheira Nayara Mata Lobato, que foram encontrados com grande quantidade de drogas e dinheiro.

“Pombo” foi apresentado ao delegado Nelson Canito Pimentel, que lavrou o flagrante, informando que juntamente com policiais militares cumpriu mandado de prisão contra o acusado e sua companheira, que depois de serem informados que estavam com mandado de prisão e busca e apreensão, foi encontrado dinheiro no valor de R$ 3 mil. Após nova busca, os policiais conseguiram encontrar um saco plástico embaixo de uma antena parabólica com grande quantidade de drogas.

Em outras partes da casa os policiais encontraram pedras de óxi, DVDs piratas, balança de precisão, muitos celulares e uma motocicleta que foram apresentados na Delegacia da Polícia Civil de Abaetetuba e que fazem parte do inquérito policial.
“Pombo”, em depoimento, disse que é formado em Matemática, mas atualmente estava trabalhando como “mestre de obras”, negando ser traficante e que a droga encontrada em sua casa pertencia a um amigo, identificado apenas por “Gilberto”, que pediu para guardar um pacote por uma semana e que ele receberia R$ 1.500,00.

O depoimento de “Pombo” e da companheira foi eivado de contradições e não soube dizer por que escondia tanta droga que ele disse desconhecer as origens do produto ilícito. Diante dos fatos, o casal foi encarcerado e esta à disposição da Justiça.

(Diário do Pará)