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Nas prateleiras, sem timidez

Os pensamentos e reflexões de três décadas reunidos em um livro de poemas. Este é o novo projeto do paraense Vasco Cavalcante, intitulado “Sob Silêncio”, e que tem previsão de lançamento para setembro deste ano. O prefácio já pronto é de Paulo Nunes, abri

Os pensamentos e reflexões de três décadas reunidos em um livro de poemas. Este é o novo projeto do paraense Vasco Cavalcante, intitulado “Sob Silêncio”, e que tem previsão de lançamento para setembro deste ano. O prefácio já pronto é de Paulo Nunes, abrindo caminho e nos convidando a participar das reflexões do autor, que mesmo com tantos poemas publicados e elogiados, ainda sentia receio em ser chamado de poeta. A ele faltava uma obra exclusivamente sua, declar.

Designer gráfico e webdesigner, responsável pelo site “Cultura Pará”, Vasco tem uma relação bem mais antiga com a literatura. Surgiu ainda no início da década de 1980, com o projeto “Fundo de Gaveta”, que reunia jovens apaixonados pela poesia e que a praticavam como um hobbie. Além de Vasco, participavam do coletivo William Silva, Celso Eluan, Jorge Eiró, Iru Bezerra e Zé Minino.

“Depois que passou o período do ‘Fundo de Gaveta’, nós seguimos com nossas vidas e cada um ficou de certa forma escrevendo. Mas nunca achei que eu fosse poeta, sempre preferi me ver como alguém apaixonado pela poesia, pela escrita, e nada mais. Também sempre tive uma coisa de perfeccionismo, nunca achava que meus poemas estavam completos, sempre ficava burilando uma coisa aqui, outra ali”, conta Vasco.

Os poemas tantas vezes revistos não lhe pareciam nunca prontos para os olhos atentos de leitores, então enrolava, “dizia que não sabia se queria lançar, gosto de ficar brincando, de reinventar os poemas”, declarava ele diante da insistência dos amigos para que publicasse uma obra. Um destes apresentou ao poeta uma editora alternativa, a Patuá, de São Paulo, e ele gostou do que viu.

“Algumas pessoas que já passaram por lá ‘meteram corda’ em mim. Então juntei meus poemas e mandei para lá”, conta. A editora recebe uma media de 100 livros por mês para avaliar e o prazo para respostas é de seis meses. Com um mês, o poeta recebeu a resposta. “Disseram que estava aprovado, estava legal e queriam lançar, e perguntaram se estava bom em setembro”, conta ele, com alegria e orgulho.

O autor reuniu cerca de 40 poemas escritos desde o tempo do “Fundo de Gaveta”. Dentre eles, cinco poemas a que deu o nome “Nicho”: “Eles são poemas de 1985, bem antigos, e nos quais dei uma mexidinha. Mesmo sem serem os originais, não podia deixá-los de fora, pois minha relação com eles é muito forte”, revela.

Sobre o que move sua escrita? “Meus poemas tem um cunho existencialista, falam de tempo, reflexão. São poucos que envolvem amor a uma mulher. Tem um recente que dedico à fotógrafa Evna Moura. Ela fez uma postagem na internet de uma foto que tinha um sinal na pele circulado com uma caneta e viajei nessa imagem. O que serão esses sinais? Se a gente pudesse ligá-los, nos levariam a algo?”.

Sobre a colaboração do amigo Paulo Nunes apresentando o livro, Vasco comenta: “Ficou maravilhoso, me encantou muito a reflexão dele sobre o livro. Se outra pessoa fizesse o prefácio, não teria sido com tanta sinceridade e tão certo. Com o apoio dos amigos, logo estaremos lançando o livro aqui em Belém”, afirma ele, satisfeito.

(Diário do Pará)

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