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POLÍCIA

Detido por vender apostilas falsificadas

Policiais da Dioe – Divisão de Investigações e Operações Especiais, da Polícia Civil, acompanhados do inspetor da Polícia civil do Rio de Janeiro Carlos Cardoso, detiveram às 6h da manhã de ontem, em sua casa no bairro de Nazaré, Belém, o estudante un

Policiais da Dioe – Divisão de Investigações e Operações Especiais, da Polícia Civil, acompanhados do inspetor da Polícia civil do Rio de Janeiro Carlos Cardoso, detiveram às 6h da manhã de ontem, em sua casa no bairro de Nazaré, Belém, o estudante universitário do curso de Informática, Valdey Valente Silva, 23 anos.

Ele vinha sendo investigado, a partir de uma ocorrência feita pela empresa RM Cursos Médicos Ltda, do Rio de Janeiro, de que apostilas e outros recursos de seu curso para médicos, vinham sendo pirateados e vendidos através da internet, dentro de Belém e regiões próximas.

Para acompanhar a apuração da ocorrência, o inspetor Carlos Cardoso de uma delegacia especializada em pirataria, do Rio de Janeiro, chegou na semana passada a Belém. Com fortes evidências de que Valdey era a pessoa apontada como o autor do delito de Violação de Direito Autoral, os policiais o detiveram ontem.

Apresentado à delegada da Dioe, Rosa Malena, o rapaz foi interrogado e confessou que realmente vendia as apostilas. Contou que um cunhado dele fez o curso, adquirindo todo o material para estudo. Assim, de posse do material, Valdey conta que o reproduziu e passou a oferecê-lo com postagens na Internet. Tudo o que disse, consta em depoimento, prestado ontem pela manhã.

Como não está ainda com prisão decretada e sua detenção não fora em flagrante, o estudante após prestar depoimento, foi colocado em liberdade, porém, deverá responder na Justiça, as acusações sobre o delito cometido.

Todo o material apreendido na casa do acusado, foi juntado ao inquérito instaurado. Ele havia transformado sua casa, na central de vendas das apostilas pirateadas.

VIOLAÇÃO

Valdey Silva, vai responder por violação de direitos autorais. O material aliado ao curso representava um custo de aproximadamente R$ 8 mil por ano, mas as cópias do estudante não passavam de R$ 650,00.

“Ele nos disse que fez cinco vendas, que são os cinco comprovantes que apreendemos”, concluiu a delegada Rosa Malena.

(Diário do Pará)

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