Adolescente mata primo por 1 real

Há muito tempo se discute no planeta terra o valor de uma vida humana. No município de Mocajuba, na região do Baixo Tocantins, valeu exatamente R$1,00, depois que um adolescente de 17 anos matou Max Junior Dias de Almeida de 22 anos, conhecido como “Cupim”.

Duas versões foram apresentadas para o crime. O investigador Marinaldo Brito foi quem registrou o Boletim de Ocorrência para efeitos de inquérito policial dando conta que foi acionado para verificar um crime que teria ocorrido na travessa Miguel Dias de Almeida, periferia de Mocajuba.

Investigando o fato, o policial tomou conhecimento que “Cupim” fora vítima de violento golpe na cabeça através de material contundente, possivelmente uma garrafa, e mesmo socorrido acabou morrendo a caminho do hospital e que o autor seria um adolescente de 17 anos.

Testemunhas disseram que o crime teve como pano de fundo o furto da quantia de R$1,00 retirado do bolso de uma bermuda do adolescente por “Cupim”, gerando uma acalorada discussão que culminou com a agressão seguida de morte.

O caso aconteceu dentro da casa da vítima no bairro Cidade Nova e consternou a todos que tomaram conhecimento do homicídio. Outra versão apresentada também gira em torno de um furto de uma linha de pipa do menor que foi vendida a R$1,00 e que acabou custando à vida de Max.

Pelas informações da Companhia Independente da Polícia Militar a vítima era viciada em drogas, além de praticar furtos e roubos na jurisdição do município e elemento conhecido das guarnições policiais.

No dia de sua morte, “Cupim” chegou a ser detido por uma guarnição acusado de furto, mas como a vítima resolveu não proceder contra ele, o mesmo acabou solto pouco antes das 20h e ao chegar em casa encontrou a morte pelas mãos do adolescente, que inclusive seria primo da vítima.

A Polícia Civil do município de Mocajuba instaurou inquérito policial para solicitar na justiça a apreensão do menor que deve pagar pelo crime cometido. O IML de Abaetetuba fez à remoção do corpo que em seguida foi liberado a família para sepultamento.

(Diário do Pará)