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POLÍCIA

Sindpol protesta contra prisões de policiais

  A Polícia Civil do Pará através da sua Corregedoria Geral reuniu a imprensa no final da tarde deste sábado (19) em entrevista coletiva para falar sobre as prisões de três policiais civis do Estado, feitas na última quinta-feira no município de Chaves n

A Polícia Civil do Pará através da sua Corregedoria Geral reuniu a imprensa no final da tarde deste sábado (19) em entrevista coletiva para falar sobre as prisões de três policiais civis do Estado, feitas na última quinta-feira no município de Chaves na ilha do Marajó.
O delegado Eloi Fernandes, titular da Divisão de Crimes Funcionais, unidade pertencente à Corregedoria Geral que apura crimes praticados por servidores da área de segurança pública foi o responsável pelas informações que acabaram nas prisões de dois escrivães e um investigador da Polícia Civil do Pará.
O nebuloso caso merecia uma explicação convincente por parte da direção da Polícia Civil. Informações desencontradas davam conta que as prisões ocorreram depois que os suspeitos invadiram a comunidade de Araraquara, região rural do município de Chaves.
Questionado pelos jornalistas o delegado Eloi Fernandes tinha poucas informações uma vez que a delegada Dinilda Teixeira responsável por ir buscar os policiais civis presos ainda estava em Macapá com todo material do flagrante que foi comunicado à Justiça de Chaves.
Uma fonte moradora da região ouvida por telefone pelo DIÁRIO confirmou que os homens foram presos pelos próprios ribeirinhos enquanto dormiam em uma embarcação cedida pela Prefeitura Municipal de Chaves. Com eles foram encontrados coletes, armas de uso restrito, celulares e dinheiro.
Pelas informações da Decrif o grupo teria saqueado casas, agrediu moradores e chegou a roubar motores e combustível dos barcos. Os ribeirinhos teriam relatado cárcere privado, agressões e roubo de valores.
Depois de presos, os acusados foram colocados no porão de um barco e levados para Macapá. Apesar de negarem os assaltos, o delegado do caso em Macapá Ericlaudio Alencar, confirmou que as provas eram praticamente inquestionáveis e teria acionado a coirmã do Pará que transferiu os acusados para Belém no final da noite de sexta-feira (19).
Por outro lado a Polícia Militar de Macapá em seu site relata que equipes do 1º e 6º BPMs foram acionadas via CIODES para se deslocarem até a rampa do Açaí, no bairro Santa Inês, onde ribeirinhos estavam com suspeitos presos de terem praticado roubos a embarcações e a residências na localidade de Araraquara Grande.
A PM de Macapá afirma que os acusados estavam na região à espera de uma embarcação com alto valor monetário, como não encontraram a embarcação, os suspeitos começaram a praticar roubos na região, inclusive abordaram uma embarcação e fizeram dois ocupantes de reféns.Os policiais civis foram transferidos do Amapá, em um avião do Governo do Pará, para Belém onde foram levados ao presídio coronel Anastácio das Neves, no distrito de Americano, em Santa Isabel do Pará e os cinco integrantes do grupo encarcerados no Centro de Triagem Metropolitano também em Americano.
O OUTRO LADO
O Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Estado do Pará vai contestar a prisão dos policiais civis em coletiva a imprensa nesta segunda-feira (21) e as providências que serão tomadas pela entidade com referência com relação ao caso.
Em nota assinada pelo seu presidente Rubens Teixeira ele repudia a prisão e considera “abuso de poder”. “Serão tomadas todas as providências cabíveis contra essas pessoas que realizaram essas prisões e também contra a Corregedoria que vendo todas essas irregularidades não toma providências”, adiantou Rubens Teixeira ao DIÁRIO.
Ele faz ainda uma acusação grave dizendo que a ação partiu de milícias existentes em Macapá, contratadas por contrabandistas e que os policiais de Chaves e Breves estavam trabalhando quando foram surpreendidos por essa milícia e levados ilegalmente para Macapá, uma vez que estavam atuando em apreensões no território paraense.
(Diário do Pará)
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