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POLÍCIA

Presos ainda "mandam ver" nas redes sociais

Depois de mostrar as peripécias de "Cidinho di Marituba" com seu smartphone da cadeia, a redação do Diário do Pará recebeu novas denúncias de presos utilizando ao bel prazer as redes sociais de dentro das celas, sem serem importunados. São fotos e mensage

Depois de mostrar as peripécias de "Cidinho di Marituba" com seu smartphone da cadeia, a redação do Diário do Pará recebeu novas denúncias de presos utilizando ao bel prazer as redes sociais de dentro das celas, sem serem importunados. São fotos e mensagens de atualização em seus perfis no Facebook, espaço virtual em que recebem os afagos de familiares, amigos e parceiros e, claro, homenagens singelas aos novos colegas de cárcere.

Presos em 9 de setembro de 2013 por assalto a uma farmácia em Belém, Yuri Gabriel Souza, de 18 anos, e David Wellington Campelo, de 20 anos, são usuários da rede, não com a mesma frequência que Cidinho, mas, ainda assim, atualizam os perfis com mensagens, fotos e "selfies" (ato de tirar uma foto de si mesmo com o intuito específico de compartilhá-la nas redes sociais). "mt onda esse mlk. E nois meu mano", foi a postagem mais recente de Yuri, que informa ter frequentado a Universidade Federal do Pará. Ali, o detento posa ao lado do que seria um de seus amigos de cela. Catorze pessoas curtiram o comentário.

"Fala parceirooo, pow tamo aki no seu aguardo, se cuida parceiro", disse um dos "chegados" do detento. No dia 4 de março, às 3h31, Yuri publicou uma foto ao lado do parceiro na ação que resultou na ida dos dois para a cadeia. "O que tiver de ser será, meu. Tá escrito nas estrelas vá reclamar com DEUS". (sic) Dezesseis pessoas curtiram.

O parceiro David atualizou seu perfil pela última vez no dia 23 deste mês. "Hj acordei cedu pra ver. sentir a briza do amanha e ver o sol nascer", declarou ele. Uma mulher comentou a declaração: "Sinto muita falta sua! :´-( te amo preto não tem um dia que eu não penso em vc!". Outro amigo recomendou tranquilidade ao detento: "pode cre mano tem paciência logo logo liberdade e noix".

Yuri e David foram presos após entrarem em uma farmácia localizada no bairro de Fátima, armados cada um de um revólver calibre 32, e anunciaram assalto. Encheram as duas mochilas levadas por eles com celulares, tablets e notebooks. Os seguranças perceberam a situação e conseguiram avisar a polícia. Eles ainda chegaram a fazer uma mulher de refém. "Nos conhecemos jogando bola e depois nós planejamos tudo. Compramos as armas e as munições", revelou o mais jovem dos suspeitos.

"Ele saiu de casa para morar com o pai. Eu não podia imaginar que isso estivesse acontecendo", revelou a mãe de Yuri à reportagem do Diário na época.

(Diário do Pará)

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