Polícia faz reconstituição da morte de Fernanda

Durante toda esta segunda-feira (7), a Polícia Civil realizou a reconstituição da morte da modelo e dançarina Fernanda Trindade. O procedimento durou quase oito horas e teve início na marina do antigo Iate Clube do Pará e seguiu até a ilha de Arapiranga, onde os restos mortais da vítima foram encontrados no último dia 2 de abril.

A reprodução iniciou por volta das 10h15 e contou com um forte aparato policial a fim de preservar o local, assim como o indiciado pelo homicídio, o empresário Lauro Sergio Nogueira.

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Durante todo tempo, Lauro esteve acompanhado do delegado Claudio Galeno, da Divisão de Homicídios, responsável pelas investigações e por um perito do Centro de Criminalística do Instituto Renato Chaves. O acusado relatou e demonstrou a sua versão de como o fato aconteceu, já que ele é a única testemunha do caso.

PASSO A PASSO

Na maior parte da reconstituição, o empresário esteve de cabeça baixa. Passo a passo, ele mostrou o que teria ocorrido naquele dia enquanto peritos registravam e fotografavam as ações.

Pescadores da ilha também foram ouvidos pela polícia. Um dos depoimentos foi o de Liduina Lemos, que encontrou o empresário na praia, minutos após o desaparecimento de Fernanda.

Ela contou que o empresário estava “tranquilo” e que “não parecia que tinha nadado após o acidente” com o jet ski. Liduina disse ainda que o empresário chamou Fernanda de namorada.

Por conta de muitos detalhes do caso, o Centro de Perícia Criminalística informou que o resultado da reconstituição deve sair em 30 dias.

(Antonio Santos/DOL com informações de Val Sarges/Diário do Pará)