Corpo de paraense morta só chegará em dez dias

O corpo da paraense Andina Pereira de Brito, assassinada na segunda-feira, 17, na cidade de Mungia, no País Basco, na Espanha, deve demorar até 10 dias para chegar ao Pará, conforme informações do irmão da vítima, Fernando Brito, em entrevista ao DOL na tarde de ontem (20).

Fernando esteve ontem em Brasília, de onde viajaria para a Espanha. Ele vai efetuar os procedimentos legais para a liberação do corpo. Vai também buscar os filhos da vítima e trazê-los para o Pará.

O crime gerou protestos na cidade de Mungia, no País Basco, na Espanha, onde ela morava e foi encontrada morta. A prefeitura local aprovou, por unanimidade, uma declaração de condenação, e cobriu com um pano lilás uma escultura com a letra “M” de Mungia, de grandes dimensões, localizada perto da Câmara Municipal.

Em frente ao prédio, muitas espanholas protestavam contra violência a mulher. A Associação de Municípios Bascos (Eudel) expressou a “mais enérgica repulsa” pelo crime.

A Câmara Municipal também tomou a decisão de ser a acusação do caso, com “a intenção de preservar os direitos da família de Andina e pedir justiça em seu nome em representação ao povo de Mungia”.

O CASO

Andina Pereira Brito morreu supostamente estrangulada em casa pelo seu ex-namorado, na segunda-feira, 17. Ele foi detido poucas horas depois e é o principal suspeito do crime.

(Diário do Pará, com informações do DOL e do Terra)