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POLÍCIA

Castanhal: sete mortes em apenas quatro dias

Castanhal, cidade do nordeste Paraense, a Polícia Civil, através da Divisão de Homicídios (DH), registrou sete assassinatos nos últimos quatro dias. Uma das vítimas foi morta com mais de quarenta facadas. O índice assusta moradores da “Cidade Modelo” e

Castanhal, cidade do nordeste Paraense, a Polícia Civil, através da Divisão de Homicídios (DH), registrou sete assassinatos nos últimos quatro dias. Uma das vítimas foi morta com mais de quarenta facadas. O índice assusta moradores da “Cidade Modelo” e a polícia trabalha para tentar desvendar os casos e colocar os assassinos atrás das grades.

A onda de homicídios começou na tarde de domingo (16), quando um adolescente de 16 anos foi morto com vários tiros no bairro da Betânia. Ele estaria devendo uma bicicleta a um traficante que cobrou a dívida na base da bala. No mesmo dia, poucas horas depois, no bairro Heliolândia, três homens encapuzados arrombaram uma residência e meteram chumbo em Iranildo de Souza Ferreira. A esposa dele fugiu correndo com um bebê no colo para não ser atingida pelos disparos. A polícia acredita que os atiradores seriam conhecidos de Iranildo e por isso utilizaram capuzes para não serem reconhecidos.

No dia seguinte, segunda-feira (17), mais duas mortes ocorreram. Desta vez, no período noturno. Por volta das 20h um rapaz de prenome Jhone levou uma facada no pescoço desferida por um ciclista e morreu enquanto recebia atendimento médico no hospital municipal de Castanhal. Jhone foi esfaqueado no bairro Imperial. Três horas depois, no cruzamento da BR-316 com a rua Irmã Adelaide, no centro da cidade, Adriano Castelo Branco, 24 anos, foi executado com dez balaços. Adriano saiu de sua casa pilotando sua motocicleta Titan de cor preta, percebeu que estava sendo seguido por um carro e tentou escapar, mas foi parado com os primeiros três tiros nas costas. Caído ao chão, rastejando no asfalto, Iranildo foi alvejado com mais sete tiros na cabeça, efetuados por um dos integrantes do carro. Segundo a polícia, Adriano seria um conhecido traficante.

REPERCUSSÃO

O crime que mais repercutiu na cidade foi a execução de um jovem de apenas 18 anos, morto com mais de 40 facadas, a maioria nas costas e no pescoço. O cadáver foi encontrado por um vaqueiro, ao amanhecer de terça-feira (18), jogado às proximidades de um campo de futebol, situado na invasão Oscar Reis, área do bairro Jaderlândia. Segundo o delegado Temmer Cayate, a vítima Diego Luiz Exposto Marinho não tinha passagem pela polícia e sua morte ainda é um mistério. “Realmente foi um crime bárbaro! A vítima foi degolada e teve os pulsos cortados e o que mais nos chama a atenção é que o Diego não tinha passagem pela justiça. Nesse caso estamos trabalhando com a hipótese de crime passional”, explicou Temmer.

Na noite de terça-feira (18), por volta das 20hs30, Jean Batista Lopes, 20 anos, teve sua vida ceifada com três tiros no rosto. Jean foi morto em uma área descampada, no final da primeira rua do bairro Jaderlândia. “A irmã compareceu na delegacia e disse que ele (vítima), poucas horas antes de ser morto, havia prometido à família que não iria sair à noite. Mas ele descumpriu a promessa quando um amigo o convidou para dar um passeio sem volta”, contou o investigador Antônio. A mulher, que preferiu não ter o nome revelado, contou ainda que seu irmão seria usuário de drogas.

O último assassinato em Castanhal ocorreu na quarta-feira (19), por volta da meia noite. Jailton Castro Pinto, 29, se encontrava em um bar, no bairro Nova Olinda, quando foi alvejado por três tiros. Após terem certeza de que o alvo já estava sem vida, os assassinos fugiram de motocicleta. “Eram dois; eles se aproximaram chamaram pelo Jailton e atiraram. Os assassinos ainda levaram a motocicleta Pop 100 do morto”, repassou o cabo PM Lopes. O delegado plantonista Carlos Magalhães informou que Jailton Pinto seria usuário de drogas. “É, ele seria usuário e tinha duas tatuagens no corpo, um desenho de uma carpa (peixe) e uma imagem de um palhaço. Vamos investigar o que significavam as tatuagens e o que motivou a autoria do crime”, disse Magalhães.

O delegado Temmer Cayate, titular da Divisão de Homicídios, informou que cinco das sete vítimas eram pessoas que possuíam passagens pela polícia. Até o fechamento desta edição nenhum dos assassinos havia sido preso. “Ninguém foi preso ainda, mas temos alguns suspeitos e iremos trabalhar incansavelmente para prendê-los e com isso dar mais tranquilidade para a cidade de Castanhal”, finalizou Cayate.

(Diário do Pará)

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