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POLÍCIA

Tráfico comanda matança em Benevides

Nos últimos três meses, uma série de homicídios tem tirado o sossego da população de Benevides e inquietado também a polícia. Desde a morte do traficante conhecido como “Cachorrão”, considerado um dos chefes do tráfico de drogas na cidade, a polícia te

Nos últimos três meses, uma série de homicídios tem tirado o sossego da população de Benevides e inquietado também a polícia. Desde a morte do traficante conhecido como “Cachorrão”, considerado um dos chefes do tráfico de drogas na cidade, a polícia tem se deparado com uma sequência de assassinatos, cujas semelhanças nas execuções são surpreendentes.

Recentemente, no último dia 13, por volta das 5h, no centro de Benevides, em um kit-net em que morava há apenas três meses na companhia de uma adolescente grávida, foi assassinado com vários tiros o ex-presidiário Adriano Ribeiro Gonçalves, de 19 anos, conhecido como “Neguinho”. Segundo a polícia, seria um criminoso de alta periculosidade, envolvido no tráfico e que teria participação direta na morte de “Cachorrão”, já que haveria entre eles uma disputa acirrada pela comercialização de entorpecentes na cidade.

Depois que “Cachorrão” foi executado, Neguinho teria migrado do bairro onde morava, com medo de ser assassinado, mas de nada adiantou ter se refugiado. Já no dia 18, foi encontrado no bairro do Bananal, dentro de um casebre de apenas um cômodo, o também traficante, que seria ainda, de acordo com a polícia, assaltante e viciado em drogas Márcio Sousa Cruz, de 27 anos, conhecido como “Máfia”.

A morte dele teve as mesmas características da de Neguinho. Vários homens entraram armados no imóvel e o mataram. A família do rapaz, depois da morte, ateou fogo na casa para que não existisse mais qualquer recordação daquele lugar. Associando essas mortes, a reportagem do DIÁRIO DO PARÁ ouviu o delegado Paulo Cavalcante, titular da delegacia de Benevides, que está a frente das investigações, que contam ainda com a ajuda do chefe de operações Pestana.

Segundo o delegado, depois dessas mortes ele chegou a conclusão de que são crimes comandados pelo tráfico de drogas. E que, inclusive, mapeou as bocas de fumo localizadas nos bairros do Ianetama, Bananal e Itaiassuí, que são as chamadas “áreas vermelhas” de Benevides, cidade da Região Metropolitana de Belém.

O delegado ainda está verificando alguns nomes que poderiam ser ouvidos. Ele não descarta a possibilidade da existência de um grupo de extermínio, mas que ainda seria prematuro confirmar a informação. “Esses crimes são frutos da falta de compromisso com os traficantes. Eles não perdoam. Qualquer quantidade de droga que os traficantes fornecessem aos “aviões” e não havendo a prestação de contas, são condenados a morte, e o dever da polícia é coibir esse tipo de ação. Para isso, conto ainda com apoio da comunidade. Se alguém quiser colaborar que procure a Delegacia de Benevides que a identidade será mantida sob sigilo”, declarou.

(Diário do Pará)

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