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POLÍCIA

Adolescente morre em explosão de caldeira

Na tarde da última quarta-feira (19), por volta das 17h, uma caldeira explodiu em área de um matadouro que funcionava como uma graxaria de pequeno porte próximo a Redenção, na região do rio Paudarquinho. A graxaria, segundo o proprietário e pai da vítima

Na tarde da última quarta-feira (19), por volta das 17h, uma caldeira explodiu em área de um matadouro que funcionava como uma graxaria de pequeno porte próximo a Redenção, na região do rio Paudarquinho. A graxaria, segundo o proprietário e pai da vítima de 14 anos, era utilizada para derreter ossos e extrair gordura animal e funcionava apenas com poucas pessoas, incluindo seu filho que sempre foi seu braço direito. No momento da explosão, apenas o menor e um ajudante que atende pelo apelido de “Pastor” estavam no local.

Tudo indica que “Pastor” entrou em desespero e evadiu-se do local, pois não foi encontrado para contar o que houve. Quando os pais chegaram ao local, o corpo do menor já havia sido removido por uma funerária local e o pai gritava em desespero: “Perdi meu homem”.

De acordo com o pai da criança, a graxaria de pequeno porte não tinha ligação com o matadouro e que funcionava apenas com ele e mais dois ajudantes. Ainda segundo o pai, o filho sempre o ajudou e que sua perda é irreparável. Com a explosão, parte da caldeira voou cerca de 50 metros e matou instantaneamente o menor que estava na plataforma da caldeira. Seu corpo foi arremessado já sem vida ao teto e depois ao chão. Com o impacto, parte do braço do garoto foi arrancado.

Segundo declarou a delegada Viviane Flores, a polícia só dará mais informações sobre o caso após as investigações da polícia e da equipe técnica do Corpo de Bombeiros, deverá emitir um laudo sobre o que teria motivado o acidente.

Fiscalização

No início dessa semana, o Ministério Público do Trabalho do Estado do Pará notificou 12 empresas de Redenção devido empregarem menores de idade. Apesar das empresas poderem empregar menores a partir de quatorze anos como jovem aprendiz, o órgão notificou os empresários pelo fato de os jovens estarem expostos a produtos que podem afetar a saúde dos mesmos, em locais de trabalho como: Lava Jatos, Oficinas Mecânicas, Postos de Combustíveis e outros.

Segundo ofício de nº 039/2014/MP3ªPJR com relatório encaminhado ao Conselho Tutelar de Redenção, foi realizada uma fiscalização em outubro de 2013, na qual constatou dezessete menores trabalhando em situação de risco. Dentre as empresas seis Lava Jatos, em um deles era mantido um menor de 17 anos que teve que ser dispensado e seus direitos pagos, isso mesmo contra vontade dele e de sua família.

O Conselho Tutelar foi alertado para fiscalizar as empresas que infringirem a determinação e averigua se os mesmos continuam trabalhando ou se estão devidamente matriculados em rede oficial de ensino. Segundo a conselheira tutelar Eugênia Gomes um trabalho de averiguação in loco está sendo realizado pelos cinco Conselhos Tutelares de Redenção, a fim de informar ao Ministério do Trabalho e emprego sobre a situação do trabalho dos menores em locais inadequados, “Esses jovens devem trabalhar sim, mas desde que se respeitem as normas do Ministério do Trabalho”, alertou a conselheira.

(Diário do Pará)

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