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PM fardado contraria corporação e pede namorado em casamento

Um policial militar pediu a mão do namorado em casamento Neste domingo (23). Leandro Prior, 28 anos, desejava fazer o pedido em meio ao evento da Parada Gay, que acontecia na mesma hora, mas a corporação negou e ele o fez na base onde estava de plantão.

Um policial militar pediu a mão do namorado em casamento Neste domingo (23). Leandro Prior, 28 anos, desejava fazer o pedido em meio ao evento da Parada Gay, que acontecia na mesma hora, mas a corporação negou e ele o fez na base onde estava de plantão.

O pedido durou alguns minutos, mas o clima era de tensão: uma viatura da PM com filme escuro nos vidros parou em frente ao local escolhido pelos noivos e saiu assim que o pedido de casamento foi feito.

Leia mais: PMs paraenses fazem ensaio com armas para celebrar casamento

Sorridente, mas nervoso, Prior estava com as mãos trêmulas ao colocar a aliança de noivado no namorado. Ao final, o casal se beijou e foi cumprimentado por frequentadores da praça. Após o “sim”, o soldado voltou a seu posto de trabalho.

“O ponto crucial que me fez ir em frente é o fato de que eu nunca na vida permiti que a opinião do outro me ferisse, muito menos que a opinião do outro, seja quem fosse, suprimisse a minha felicidade”, disse o Prior.

PM não aprovou

Resultado de imagem para pm pede namorado em casamento

O que seria uma surpresa para o namorado, Elton da Silva Luiz, 26, acabou vazando em grupos de PMs no WhatsApp, que não permitiu que o pedido fosse feito durante a parada. A PM alegou não haver um regulamento em que estejam previstas situações em que o militar possa fazer uso do fardamento.

“Considerando que o uso do fardamento por Policial Militar em manifestações não está previsto no regulamento de uniformes, não há fundamentação legal para que seja autorizada a sua utilização”, informou a PM, em nota.

O advogado do soldado Prior, Antonio Alexandre Dantas de Souza, afirmou na última sexta (21) ao Universa que a resposta da PM sobre o regimento não tratava de “proibição” e salientou que a iniciativa não se tratava “de um ato político por parte do Prior, como nos alegaram, mas sim, algo muito mais intimista”, definiu.

Indagado se temia algum tipo de represália, o soldado ponderou que agiu sob respaldo jurídico e que tem apoio de grupos ativistas – ele, próprio, é coordenador nacional da área de segurança pública da ONG Aliança Nacional LGBTI+.

“Espero que tenhamos paz, muitas realizações e que todos e todas possam seguir em frente, convictos de seus valores e princípios, leais a si mesmos”, comentou.

O noivo de Prior é caça-talentos em uma agência de modelos. Ele conta que o pedido de casamento foi feito apenas um mês após o início do namoro, mas que já mantinha um relacionamento de amizade com o soldado há três anos.

Silva já convivia com o policial, por exemplo, quando Prior foi vítima de uma série de ataques e ameaças homofóbicas no ano passado depois de ser filmado no metrô, fardado, dando um selinho no então namorado. O vídeo, feito sem seu conhecimento, parou em grupos de WhatsApp de PMs. A resposta veio em seguida, com ameaças de morte e xingamentos.

(Fonte: Uol)

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