Jair Bolsonaro está estudando, junto com sua equipe, a possibilidade de gastar cerca de R$ 1,4 bilhão para trocar as tomadas de três pinos. Estas tomadas se tornaram obrigatórias no Brasil desde 2011, sob o argumento de serem mais seguras e confiáveis.
O modelo adotado no Brasil segue em dissonância com a maioria dos 84 países que constituem a Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC, na sigla em inglês). Além do Brasil, apenas África do Sul, Lichtenstein e Suíça, entre os membros da IEC utilizam os três pinos.
Os especialistas que são a favor da tomada de três pinos afirmam que o modelo é muito mais seguro, já que o recuo no encaixe impossibilita que uma criança encoste o dedo no pino semiencaixado e energizado.
No entanto, para Bolsonaro os principais prejudicados são os brasileiros que viajam para outros países e tem dificuldade com seus equipamentos, pois precisam comprar adaptadores para utilizá-los.
Este tipo de tomada foi imposto pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em 2000, ao estabelecer prazos para que fabricantes e comerciantes de material elétrico e eletrodomésticos se adaptassem ao padrão NBR 14136. A obrigatoriedade veio em 2011.
(DOL)
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