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PARÁ

Tecnologia na luta contra o clima quente

Estimativas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que as temperaturas máximas registradas nos meses mais quentes deste ano devem ultrapassar os 36º na Região Metropolitana de Belém (RMB). Desde o início deste mês de junho, a população que

Estimativas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que as temperaturas máximas registradas nos meses mais quentes deste ano devem ultrapassar os 36º na Região Metropolitana de Belém (RMB). Desde o início deste mês de junho, a população que vive na capital do Estado já vem sentindo os efeitos desse calor todo e, junto com ele, o que se intensifica também é o uso dos aparelhos de ar condicionado.

Sócio diretor do Grupo Imperador das Máquinas, Leandro Pissolati aponta que são muitas as novidades já registradas pelo setor de refrigeração, sobretudo no que se refere aos aparelhos domésticos. Para dar conta do calor intenso e da busca por mais conforto, Leandro destaca que os aparelhos vêm se modernizando cada vez mais. “Em termos de evolução tecnológica dos condicionadores de ar, temos evoluções em três áreas”, elenca. “Uma delas é o aumento da eficiência energética a partir da evolução do compressor, que era o que consumia mais”.

Leandro explica que, antigamente, os condicionadores de ar utilizavam compressores conhecidos como ‘On/Off’. Nesse sistema, a pessoa ligava o condicionar de ar e, quando ele atingia a temperatura escolhida, desligava o compressor automaticamente. Depois, quando o sensor identificava que a temperatura do ambiente tinha subido, o ar condicionado ligava novamente o compressor. “Esse processo de liga e desliga causava pico de energia de partidas das máquinas e isso dava um consumo de energia além do normal”, explica.

Hoje, porém, a nova geração de compressores – chamados Inverter – possuem um inversor de frequência que acelera ou desacelera o compressor conforme a necessidade de capacidade. “Nesse caso, ao atingir a temperatura escolhida, ele desacelera e mantém a temperatura linear. Isso já representa, hoje, 70% de economia de energia”.

Já há também aparelhos que podem ser acionados via celular e wi-fi. Futuramente, serão acionados por voz. (Foto: divulgação)

EVOLUÇÃO

Outra evolução apontada por Leandro diz respeito à qualidade do ar. Além da filtragem de impurezas mais densas, como partículas de poeira, houve a evolução para a filtragem antibactericidas e algumas até antivírus. “No sistema tradicional, o ar precisa passar pelo filtro do aparelho de ar condicionado para filtrar o ar. Esse tipo de filtro é conhecido como ‘passivo’, mas já tem o filtro ‘ativo’”, explica. “O filtro ativo joga íons positivos que vão atrás do vírus, bactéria ou fungo. Os íons são lançados no ambiente pela própria ventilação. Esses íons matam os vírus”.

Uma terceira evolução tem se referido a como ligar o aparelho de ar condicionado. “Antigamente se tinham os controles, hoje já existem aplicativos que acionam o condicionador de ar via Wifi e, futuramente, a partir do segundo semestre, vamos ter controle de voz para ligar o ar condicionado”, explica. “Além da evolução estética dos equipamentos, tem um lançamento do final do ano passado para este ano chamados WindFree, onde se tem um ar condicionado que refrigera, mas que pode fechar a palheta dele e o ar passa a sair por microporos. Isso tira aquele fluxo de ar de cima da pessoa. O vento cai como uma brisa, refrigerando o ambiente”.

PARA ENTENDER

um pouco de história

l O aparelho de ar-condicionado foi inventado em 1902 por Willis Carrier, um engenheiro de apenas 25 anos praticamente recém-formado pela Universidade de Cornell (EUA). A ideia inicial era de resolver os problemas de uma empresa de impressão causados pelo calor do verão nova-iorquino.

l Em 1910 o setor de saúde também obteve ótimos resultados com a novidade, conseguindo, inclusive, reduzir as taxas de mortalidade infantil causadas por desidratação.

Marilyn Monroe em campanha publicitária de 1955. (Foto: reprodução)

l Em 1920, a popularização dos aparelhos de ar-condicionado nos cinemas, possibilitou o crescimento dessa indústria.

l A primeira produção em série para residências foi feita em 1952. O estoque completo foi vendido em apenas duas semanas. Em 1957, surgiu o primeiro compressor rotativo, o que reduziu o tamanho do aparelho e o tornou mais leve e silencioso.

l Na década de 1970, com o surgimento do aparelho de janela, o ar-condicionado tornou-se ainda mais popular no Brasil e no mundo e reinou absoluto durante as duas décadas seguintes.

l Nos anos 2000 surgiu o tipo Split que começou a ser utilizado principalmente para uso residencial, chegando a seu ápice na década de 2010. Em seguida, a tecnologia inverter também ganhou o gosto dos usuários, por oferecer pouca oscilação de energia e mais economia nos gastos.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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