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PARÁ

Praças de São Brás estão abandonadas em meio a sujeira, mato e insegurança

As praças da Leitura e do Operário, no bairro de São Brás, continuam abandonadas pela falta de manutenção e de vigilância por parte da administração pública municipal. Situada no cruzamento da avenida Almirante Barroso com a Governador José Malcher, a Pra

As praças da Leitura e do Operário, no bairro de São Brás, continuam abandonadas pela falta de manutenção e de vigilância por parte da administração pública municipal. Situada no cruzamento da avenida Almirante Barroso com a Governador José Malcher, a Praça da Leitura encontra-se com mato alto por toda parte e sacos de lixo esquecidos no chão. No entanto, o que mais chama a atenção são as condições do monumento histórico que homenageia Joaquim de Magalhães Barata, ex-governador do Pará.

O Memorial Magalhães Barata, inaugurado em 1989, serve de abrigo para moradores de rua, acumulando sujeira. Algumas partes das grades que cercam o monumento já não existem mais, facilitando a entrada no local. Até mesmo a grade de proteção da pista do BRT, que contorna a praça, está deteriorada. Sem a presença da Guarda Municipal para fazer a vigilância e impedir a ocupação da área, a população prefere não arriscar circular pelo local.

“Só de olhar dá medo, porque está abandonada. É o patrimônio sendo destruído. Depois das 17 horas fica um deserto e mais propício a assaltos”, analisa a atendente de farmácia Eliana Medeiros, 32. A autônoma Ana Meire Souza, 52, trabalha há dois anos com vendas na área e afirma nunca ter visto o espaço receber manutenção. “Nunca vi cuidarem daqui. Acontece assalto direto. Puxam bolsa, celular... a Guarda só dá uma passadinha, às vezes, e vai embora. As pessoas comentam que têm medo”, garante.

OPERÁRIO

O fluxo de circulação de transeuntes e passageiros que desembarcam no Terminal Rodoviário de Belém é intenso. Embora seja bastante movimentada, a Praça do Operário, ali próximo, não oferece atrativo algum para quem chega à capital. Além de mal cuidada, com bancos deteriorados e sujeira, a praça, segundo populares, é ponto de encontro de usuários de drogas.

Com o espaço cheio de pichações, o monumento central que existe ali virou um banheiro público, onde o mau cheiro chega a ser insuportável. Como se não bastasse, a parada de ônibus instalada na área está com a estrutura deteriorada. “Vi cortarem a grama só umas duas vezes esse ano. Tem árvore tombando por falta de poda. O monumento é um banheiro. Prefeito a gente não tem”, reclama o taxista Wendel Reis, 41, que atua em um ponto de táxi no local há 20 anos.

Já o taxista Abelardo Souza, 56, que também trabalha há 18 anos no local, diz que já avisa os passageiros sobre o perigo de andar pela praça. “Aqui tem muitos usuários de drogas. Não tem guarda. Às vezes nós mesmos falamos para os passageiros para terem cuidado porque podem ser assaltados”, diz.

Procurada, a prefeitura emitiu uma nota afirmando que "a praça do Operário está inclusa na relação de locais que serão revitalizados com o contrato de manutenção de logradouros públicos, cujo início dos serviços está previsto para o próximo mês. A coleta de lixo e a varrição são realizadas diariamente no local pela Secretaria de Saneamento (Sesan) e a roçagem é feita de forma programada". e que na Praça da Leitura, a limpeza é feita com "serviço de varrição diária e capinação mensal, a partir da segunda semana do mês"

A Prefeitura ainda afirma que "a praça da Leitura passou por reforma parcial em 2017, quando foi inaugurado o Terminal do BRT de São Brás", com calçamento, paisagismo, iluminação, pintura e colocada a grade de proteção ao monumento, e que será feito um novo levantamento de necessidades para esta praça.

Sobre o Memorial do Barata, a prefeitura afirma que "o termo de cessão assinado em 2004, entre a gestão municipal e o Governo do Estado, encerrou em 2014" mas que nos últimos anos "tem procurado manter a limpeza no espaço e acenado com a possibilidade de ocupar o local, mas sem um documento que formalize novamente a cessão o projeto não pode ser levado adiante".
A prefeitura ainda afirma que a Guarda Municipal realiza rondas diárias com motos e viaturas nas praças citadas e que a Fundação Papa João XXIII (Funpapa) dispõe de equipe especializada que realiza trabalho educativo com abordagem social a pessoas em situação de rua.
(Pryscila Soares/Diáro do Pará)
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