Após dois meses seguidos de alta, a alimentação básica do paraense voltou a apresentar recuo de preço. Em maio, a cesta básica em Belém custou R$ 418,05 com queda de 1,21% em relação a abril. Mesmo assim, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA), comprometeu 45,53% do salário mínimo de R$ 998.
Em maio, a maioria dos produtos da cesta básica apresentou alta, com destaque para o açúcar com reajuste de 2,35%, seguido da banana (2,12%); carne bovina (1,22%); leite (0,46%) e do arroz (0,39%). Ainda no mês passado, alguns produtos apresentaram recuo de preços, com destaque para feijão (19,24%), café (2,04%), tomate (1,73%) e manteiga (0,10%).
Segundo o Dieese/PA, em maio o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.254,15, sendo necessários cerca
de 1,25 salários mínimos.
De acordo com o Dieese/PA, de janeiro a maio, a alimentação básica do paraense sofreu alta de preço de 9,35%, percentual bem acima da inflação estimada para o mesmo período que gira em torno de 2,50%.
Nesse período, a maioria dos produtos que compõem a alimentação básica apresentou alta, com destaque para o feijão com reajuste acumulado de 70,28%, seguido do tomate (29,53%); açúcar (8,54%); carne bovina (5,99%); banana (5,92%) e óleo de soja (3,59%). No mesmo período, alguns produtos apresentaram queda de preços, como café (8,28%), leite (7,98%), farinha de mandioca (4,19%) e do arroz (2,27%).
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Para o Dieese, o valor do salário mínimo necessário para atender aos preceitos constitucionais de uma família deveria ter sido, em maio, de R$ 4.290,90, 4,27 vezes maior que o salário mínimo oficial de R$ 998.
(Diário do Pará)
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