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Oficial é investigado por desvio de combustível de viaturas da PM

A promotoria militar determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) que, ao final da apuração, pode desvendar um esquema de desvio de combustíveis no serviço de inteligência da Polícia Militar (PM) que durou anos e que envolve diretamente o

A promotoria militar determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) que, ao final da apuração, pode desvendar um esquema de desvio de combustíveis no serviço de inteligência da Polícia Militar (PM) que durou anos e que envolve diretamente o coronel Ulisses Marques Lobo, oficial de alta patente da corporação e que detinha forte influência no governo Simão Jatene (PSDB). Segundo a denúncia que está sendo apurada no IPM, o rombo nos cofres públicos com esse esquema de desvio chega a aproximadamente R$ 300 mil.

Entre os anos de 2014 e 2016, Ulisses Lobo exerceu a função de gerente da inteligência da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac) da PM e era o homem de confiança de duas pessoas com forte influência no Governo Jatene: o secretário de segurança Luiz Fernandes e o genro do governador, Ricardo Souza.

Foi com essa influência que em setembro do ano passado, meses antes de deixar o governo, Jatene o promoveu a coronel. O caso foi denunciado há alguns anos, mas ninguém repassou as denúncias à Promotoria Militar. Agora, o caso veio à tona agora.

A notícia crime que chegou à Promotoria militar dava conta de que Ulisses Lobo desviava combustível da PM na época em que exercia cargo de chefia no Siac. O combustível desviado seria utilizado para carros particulares, beneficiando o, à época, tenente-coronel Ulisses, o que caracteriza peculato, que consiste na subtração ou desvio de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda.

Lobo foi intimado no processo para apresentar sua defesa, mas teria apresentado nenhuma comprovação que o inocentasse das acusações que o colocam no centro do esquema criminoso. Um fato chama atenção: o caso chegou a ser denunciado para a Corregedoria da Polícia Militar, que não instaurou a devida investigação. Tudo será apurado no IPM.

DENÚNCIA

Segundo a denúncia que chegou à promotoria militar, em janeiro de 2017 oficiais que trabalhavam no Centro de Inteligência da PM instauraram diligência para apurar possível desvio de valor destinado ao combustível da unidade, que teria ocorrido antes de dezembro de 2016.

O controle do abastecimento era feito através de requisições, mas existiam cartões para o abastecimento das viaturas, que ficaram sob os cuidados do sargento Márcio Luiz, responsável direto pelo controle do gasto do combustível sob as ordens do coronel Ulisses Lobo.

De acordo com a denúncia, oficiais do Centro de Inteligência ouviram Márcio Luiz em termo de declaração na apuração da denúncia e encaminharam tudo que foi investigado à corregedoria da Polícia Militar, mas, segundo a denúncia, “até a presente data não se tem conhecimento que esta investigação teve continuidade ou foi concluída”. Segundo a denúncia, nenhum outro militar lotado no Centro de Inteligência à época, inclusive os motoristas das viaturas, foi ouvido em procedimento
investigatório.

A solicitação do IPM feita pelo 2º promotor da Justiça Militar, Armando Brasil, no dia 29 de abril passado e tem 40 dias para ser concluído. Hoje o coronel Ulisses Marques Lobo está à frente do Comando de Policiamento Regional VII, com sede em Capanema.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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