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PARÁ

Marituba define novo lugar para jogar o lixo com fechamento de aterro

Marituba já encontrou um novo lugar, pelo menos de forma transitória, para despejar o lixo da cidade a partir do próximo sábado (1º), quando o aterro sanitário, onde era despejado todo o lixo da Região Metropolitana de Belém, será encerrado. Ao contrário

Marituba já encontrou um novo lugar, pelo menos de forma transitória, para despejar o lixo da cidade a partir do próximo sábado (1º), quando o aterro sanitário, onde era despejado todo o lixo da Região Metropolitana de Belém, será encerrado.

Ao contrário da prefeitura de Belém, que optou por reativar o lixão do Aurá, a prefeitura de Marituba apresentou um projeto de compra de uma manta impermeável – que será instalada em uma área ainda não especificada – onde será colocado, temporariamente, todo o lixo produzido pelo maritubenses.

O projeto ainda está sendo analisado por uma equipe técnica ambiental, mas, segundo a promotora Ana Laura Magalhães, tem caráter de urgência e deve ser aprovado. “O projeto apresentado pelo município é um paliativo enquanto se debate a solução definitiva. A partir de sábado não teremos onde colocar nosso lixo e isso é muito grave”, afirma a promotora.

Empresa Italiana se Reúne com Prefeitos

Um grupo de representantes de uma empresa italiana está em Belém e deve se reunir amanhã (31) com gestores dos setores público e privado. A empresa está oferecendo uma técnica de embalamento do lixo que poderá reduzir significativamente a área destinada ao lixo. A técnica consiste em embalar e comprimir o lixo, colocando-o em bolas plásticas um terço menor do que o volume inicial, custará cerca de R$ 90 por tonelada.

A intenção de Marituba é que Ananindeua se junte a iniciativa para obterem a máquina que faz esse tipo de serviço. Segundo os representantes da empresa, as operações desta natureza somente são possíveis em áreas que operem com uma quantidade de resíduos acima das 500 toneladas. Como Marituba não gera essa quantidade, espera que Ananindeua e outras entidades privadas juntem-se à iniciativa. Belém ainda não se manifestou sobre o assunto.

Ação Metrópole

Os promotores de Justiça das cidades da Região Metropolitana de Belém estão articulando uma ação para exigirem que as prefeituras e o Governo do Pará passem a cumprir o Plano de Resíduos Sólidos, que se tornou lei desde 2010.

“Vamos exigir o plano dos resíduos sólidos do estado do Pará pra grande Região Metropolitana de Belém. Cumprir essa lei requer um plano complexo, porque envolve coleta seletiva, compostagem, educação ambiental e destinação final dos rejeitos, mas, como é uma lei de quase dez anos, precisamos cumprir. O que acontece é que os políticos se elegem e não a cumprem, e depois o Ministério Público tem que exigir. A situação do lixo em nossa região é desesperadora, ao ponto de que temos que escolher entre jogar no Aurá, que é área contaminada, ou deixar espalhado pela cidade, causando o caos ambiental”, explica a promotora

(Igor Wilson/Dol)

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