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Maternidade? Carreira? Ou conciliar os dois? Como lidar com esse dilema?

Driblar os desafios da carreira com a responsabilidade da maternidade é um dilema vivido por muitas mulheres. Algumas abrem mão do trabalho para se dedicar exclusivamente aos cuidados do filho. BABY DOL: Diário Online lança matérias especiais sobre mat

Driblar os desafios da carreira com a responsabilidade da maternidade é um dilema vivido por muitas mulheres. Algumas abrem mão do trabalho para se dedicar exclusivamente aos cuidados do filho.

No entanto, para aquelas em que não há escolha, seja por necessidade de complementar a renda da casa ou para contratar uma babá, conciliar os dois é viver intensos dias de malabarismo.

Para a psicóloga Flávia Vieira, do Vida Espaço Terapêutico, as mulheres que vivenciam a maternidade tendem a ver o trabalho a partir de um novo olhar, “pois se sentem beneficiadas social, cognitivo e emocionalmente, nem como estímulos produtivos para que as trabalhadoras mães estejam atuantes e enfrentem as dificuldades a fim de equilibrar dois papéis tão distintos que exigem dedicação intensa”.

Segundo a especialista, é possível conciliar a maternidade com a carreira de maneira saudável, desde que a mulher tenha uma rede de suporte familiar, social e local que tenha clareza da necessidade de adaptação às novas demandas que irão surgir no dia a dia.

Psicóloga dá dicas de como conciliar a maternidade com a carreira: (Foto: Arquivo Pessoal)

“É possível driblar os desafios da maternidade e carreira quando se encontra limites para essas relações e se aprende a lidar com as frustrações. Ter planejamento adequado de rotina da sua vida e de seu filho é fundamental. Também é preciso fortalecer a rede de suporte familiar e/ou social para que possa encontrar equilíbrio entre o ser mãe e ser mulher. Busque encontrar sentido no seu trabalho como meio de ajudar outras pessoas e não somente como meio de adquirir recursos financeiros. Desta forma, encontrará prazer e terá condições facilitadoras para desempenhar suas habilidades e competências que poderão resultar em crescimento na organização em que trabalha ou até mesmo poderá vislumbrar possibilidades de empreendedorismo diante daquilo que fizer sentido”, recomenda a psicóloga.

Para Flávia, o apoio psicológico é importante nesse momento de tantas transformações e mudanças dadas pelo cansaço físico e emocional, além da preocupação advinda da realização das diversas funções que os múltiplos papéis exigem.

“As dificuldades sempre existirão, pois faz parte da vida humana. Mas, é possível que as mulheres encontrem novos arranjos nas suas vidas após o nascimento do bebê e o retorno ao trabalho, estabelecendo limites entre o que a satisfará, entre o que proporciona prazer, em um movimento constante, que tenha como ponto de equilíbrio o bem-estar e a qualidade de vida, individual, familiar e profissional”, destaca.

Para algumas mulheres, a melhor decisão é se afastar do trabalho nos primeiros anos de vida do filho, por se sentirem mais seguras em relação aos cuidados com o filho, para somente depois retornar ao mercado de trabalho.

Há também aquelas que afirmar sofrer discriminação nos processos de recrutamento e seleção, pelo fato de serem mulheres e mães com filhos pequenos. Mas também tem aquelas que descobrem novas habilidades, desenvolvem novas atividades e optam pelo empreendedorismo materno.

Mães contam como lidar com esse dilema

Kelly Santos e Ana Patrícia Vasconcelos, mães da Giovana, de 5 anos e da Ana Luiza, de 8, respectivamente, contam suas experiências para lidar com esse dilema: maternidade x carreira.

A primeira viu no empreendedorismo materno uma saída para não só retornar ao mercado de trabalho, mas também dar apoio para outras mães. Ela é uma das organizadoras do Conecta Afeto, uma feira que visa fomentar e alavancar o empreendedorismo materno por meio de formações ao longo do ano, além de dar oportunidade para que mães possam expor e vender seus produtos e serviços.

Este ano, o Conecta Afeto será realizado no dia 9 de junho, das 9h às 16h, na Casa das Artes, ao lado da Basílica, no bairro de Nazaré, em Belém.

Já Ana Patrícia abriu mão da carreira para se dedicar a filha, diagnosticada com autismo aos 3 anos e 2 meses. Com o apoio do esposo e da família, ela pode vivenciar apenas a maternidade e priorizar os cuidados a pequena.

Hoje, ela é uma das administradoras do Grupo Mundo Azul, formado por mães de crianças com autismo que atua no Pará. Tendo a filha como uma das suas maiores motivadoras, Ana Patrícia conseguiu conciliar a maternidade com a carreira. Trabalhando home office, ela produz materiais pedagógicos adaptados, recursos para crianças com dificuldades em aprendizagem.

Leia também:

Reportagem: Andressa Ferreira

Multimídia: Gabriel Caldas

Coordenação: Gustavo Dutra

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