No mesmo dia em que o estado do Pará perde o escritor Walcyr Monteiro, o povo paraense sentiu a mesma dor de se despedir de uma das figuras mais conhecidas da história: há exatos 60 anos, morria o ex-governador do Pará, Joaquim de Magalhães Cardoso Barata.
O político militar foi um dos grandes nomes da história da política paraense e com apoio da presidência da República da época, Magalhães Barata foi governador em 1930 e em 1943, ambos por indicação do então presidente, Getúlio Vargas.
Com grande apelo popular e várias oportunidades de crescimento no estado, Magalhães Barata voltou ao governo pela terceira vez, em 1956, mas não cumpriu o mandato até o fim. No dia 29 de maio de 1959, o então governador não resistiu a uma grave doença e veio a óbito.
A morte do governador causou grande comoção entre os paraenses, com o seu funeral sendo feito no Palácio Lauro Sodré, curiosamente seu primeiro adversário na disputa pelo governo do Pará, em 1930.
O sepultamento ocorreu no cemitério de Santa Isabel, no bairro do Guamá, em um dos funerais mais concorridos da história do Pará.
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Magalhães Barata deixou duas correntes: o baratismo e o antibaratismo, além de várias histórias do “Baratão”, como era chamado.
Uma das formas de homenagem, uma das principais ruas da capital paraense ganhou o nome de Magalhães Barata, rua próximo ao Parque da Residência, que por muitos anos ficou conhecida como a residência oficial do governador do estado.
(DOL)
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