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Lixo e desorganização se espalham nas feiras de Belém

A feira do Guamá é uma das mais populares da capital paraense, mas espaço enfrenta inúmeros problemas. Quem transita nas ruas ao redor mercado, sente o fedor forte do lixo. Por volta das 10h, os contêineres já estão transbordando de sujeira e os resíduos

A feira do Guamá é uma das mais populares da capital paraense, mas espaço enfrenta inúmeros problemas. Quem transita nas ruas ao redor mercado, sente o fedor forte do lixo. Por volta das 10h, os contêineres já estão transbordando de sujeira e os resíduos acabam sendo despejados na calçada próximo aos recipientes. Parte da sujeira fica na vala e no esgoto do espaço.

“A situação é mais complicada porque há vendedores que ficam na calçada, por causa da falta de fiscalização”, reclamou o feirante Manoel de Jesus. “Não critico os colegas trabalhadores, mas essa desordem que é a feira do Guamá”, esclareceu. Joana Ramos, 42, comenta que todo dia a feira é assim: Suja. Questionada se ela não fica preocupada em ter de comprar os alimentos ali, ela respondeu que quando chega em casa faz a higienização das hortaliças e das frutas. “Mesmo assim a gente fica com medo da contaminação”, acrescentou.

No bairro da Pedreira, o cenário também é o mesmo. Talvez até pior já que o lixo fica relativamente próximo a barraca de lanches. “Meio-dia ninguém aguenta a podridão que fica aqui. A gente deixa de vender por causa dessa imundice!”, exclamou uma vendedora, que pediu para não ser identificada.

ENTRONCAMENTO

Longe dali, a feira do Entroncamento também é mais um exemplo de falta de ordem. Barracas, carrinhos com hortaliças, frutas, legumes e temperos também ficam de forma irregular na rua. Para piorar a situação, veículos que tem carrocerias, também acabam sendo usados para vender alimentos. A mesma situação também existe no trecho da BR-316, entre a Rua 23 de Agosto e a Passagem Aurora (próximo ao início da Augusto Montenegro), onde também funciona parte da feira.

“Já houve várias tentativas de organização do espaço, mas não há fiscalização e nem ação efetiva”, disse o feirante Anísio Chagas, 54. “Já houve uma época em que a prefeitura até veio aqui, apontou onde deveríamos montar as barracas e o tamanho da estrutura. Fizemos a nossa parte e a prefeitura não”, criticou o vendedor.

RESPOSTA PREFEITURA

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon), informa que o órgão realiza diariamente ordenamentos nos complexos do Guamá, Pedreira e Entroncamento, com o objetivo de evitar irregularidades e garantir o passeio público dos frequentadores das feiras. Sobre o lixo, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informa que a coleta do lixo gerado nas feiras citadas é feita diariamente, em alguns casos até mais de uma vez por dia.

(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)

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