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Contra violência: estudioso defende investimento em ações de cidadania

Para o advogado criminalista e estudioso da Segurança Pública, Henrique Saúma, o ocorrido no Guamá ontem tem muito a ver com um histórico de exclusão que durou décadas. “Não há solução simples para algo naturalmente complexo”, diz, reforçando que a questã

Para o advogado criminalista e estudioso da Segurança Pública, Henrique Saúma, o ocorrido no Guamá ontem tem muito a ver com um histórico de exclusão que durou décadas. “Não há solução simples para algo naturalmente complexo”, diz, reforçando que a questão do tráfico de drogas possui variáveis que vão desde o desafio ao poder oficial à necessidade de acesso a renda de forma rápida.

“Quem conhece melhor a realidade da periferia é o prefeito. Não que a culpa seja dele, mas quando há relação mais próxima entre municípios e moradores, é mais fácil fazer o mapeamento e garantir o acesso à Educação, à Saúde, e quando há essa presença, o tráfico não se aproxima. Mas a nossa realidade é de uma periferia abandonada por muito tempo, falta de investimento em ações de cidadania”, explica ele.

Saúma reforça que a vinda da Força Nacional é um apelo antigo da própria população que acabou se tornando compromisso do governador Helder Barbalho. E que esta ação, além de outras, como a transferência de policiais militares do setor administrativo para o ostensivo nas ruas, geram um resultado estatístico positivo, o que é um fato, mas que isso não resolve de imediato o problema da criminalidade como um cenário. “Há redução efetiva, mas demanda tempo, mesmo que haja ações efetivas acontecendo”, afirma.

GRAVE

“O que se espera a partir de agora é que as polícias cheguem à conclusão do inquérito, e que programas como o Territórios pela Paz, do Governo do Estado, que une segurança com ações envolvendo promoção de cidadania sejam efetivados o quanto antes”, explica. “É preciso resolver a questão não só do ponto de vista do policiamento, mas de forma integrada”, enfatiza.

Por meio de nota, a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), presidida pelo deputado Carlos Bordalo (PT), lamenta e se solidariza com as famílias das 11 vítimas.

“A ação criminosa se verifica em um momento que o Governo do Estado Pará está prestes a anunciar e implementar o projeto Territórios pela Paz e com ele recuperar comunidades dominadas pelo estado paralelo e facções criminosas”, diz.

“A Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor acredita que todos e todas da sociedade civil que acreditam e defendem o Estado Democrático de Direito precisam se unir na defesa de uma cidade com paz aos seus cidadãos, socialmente mais justa, igualitária e fraterna”.

(Diário do Pará)

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