Justiça suspende um dos embargos da Alunorte

O primeiro dos três embargos de produção à Alunorte no âmbito do processo civil foi suspenso na noite da última quarta-feira (15) pela Justiça Federal, em Belém. A decisão dessa suspensão é resultado de uma audiência conciliatória em 12 de abril.

A Alunorte ainda está sujeita a um embargo de produção imposto pelo mesmo tribunal em uma ação penal que corre paralelo e disse esperar que a decisão civil seja estendida ao processo criminal em breve. Nenhuma decisão foi tomada sobre os embargos à nova área de disposição de resíduos de bauxita (DRS2).

Apesar do embargo, a empresa opera a 50% da capacidade até que os outros dois restantes sejam suspensos no processo criminal. "Estou satisfeito com o apoio que temos recebido dos nossos stakeholders e nossos empregados. Esperamos poder retomar as operações da Alunorte e as atividades da cadeia de valor da alumina, o que é positivo para nós e para o Estado do Pará", afirmou John Thuestad, vice-presidente executivo da área de negócios de bauxita e alumina.

DEPÓSITOS

Como o embargo da Justiça Federal que impede a Alunorte de usar sua nova área de Depósito de Resíduos de Sólidos -DRS2 permanece em vigor, a Alunorte continua a utilizar o depósito DRS1.

O material depositado no local é proveniente do filtro de prensa, tecnologia de última geração implantada pela refinaria. A Alunorte estima uma vida útil remanescente do DRS1 de 8 a 18 meses, considerando a retomada da produção. Outros estudos geotécnicos serão realizados, com o objetivo de verificar alternativas para prolongar a vida útil do DRS1.

(Diário do Pará)