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PARÁ

Método acelera o tratamento de diversas doenças. Conheça!

Diversos são os tratamentos que buscam, cada vez mais, proporcionar melhorias na qualidade de vida dos pacientes de diversas doenças. Um dos métodos mais inovadores é chamado "Neurofeedback", um treinamento cerebral não invasivo e não medicamentoso. A téc

Diversos são os tratamentos que buscam, cada vez mais, proporcionar melhorias na qualidade de vida dos pacientes de diversas doenças. Um dos métodos mais inovadores é chamado "Neurofeedback", um treinamento cerebral não invasivo e não medicamentoso. A técnica chegou ao mercado paraense há cerca de cinco anos, através da psicóloga clínica e treinadora cerebral (neurofeedback e biofeedback), Talita Braun.

A especialista trouxe a técnica para a capital paraense no ano de 2015, após alcançar a formação de treinador "Brain Trainer". A princípio, a ideia era utilizar os métodos em pacientes de dor crônica, porém, algum tempo depois, Talita percebeu a necessidade de expandir os atendimentos para outras demandas clínicas.

Atualmente, o neurofeedback é indicado no tratamento de dores crônicas, fibromialgia, estresse e fadiga crônica, indônia, enxaqueca, depressão e desequilíbrio emocional, ansiedade, transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, síndrome do pânico e fobias, déficit de atenção, hiperatividade, problemas de aprendizagem, memória, dislexia, sequelas neurológicas, epilepsia e misofonia. Além disso, o tratamento favorece o equilíbrio hormonal e aumenta a performance mental de profissionais e atletas de alto rendimento.

"Com o neurofeedback, muitos pacientes conseguem ter autonomia para viver com mais qualidade de vida. Exemplificando: os pacientes que buscam o tratamento para melhorar ansiedade, nestes casos de maneira geral trabalho pontos do cérebro relacionados ao controle do nosso ritmo sensório motor, regulando frequências de 12 a 15 hz no vértice craniano e o que chamamos de frequências ressonantes com o uso de equipamentos de biofeedback para variação de frequência cardíaca. Desta maneira o cliente consegue promover uma integração cognitiva, podendo o levar a melhores estados de atenção seletiva e concentração, bem como a diminuição de possíveis tensões motoras (ATM, DTM, lombalgia, cervicalgia, gagueira, bruxismo, entre outros)", explicou a especialista.

Um dos principais benefícios do uso da técnica nos pacientes está relacionado à qualidade de vida. De acordo com a psicóloga, essa melhora nas funções cerebrais potencializa diversas áreas. "Nós treinadores cerebrais chamamos de melhora global das funções elétricas do nosso cérebro. Com os treinamentos, o cliente é capaz de aprender e/ou reaprender padrões elétricos que potencializam todas as nossas funções cognitivas (memória, atenção, linguagem, percepção), funções executivas (nestas incluindo memória de trabalho, raciocínio, flexibilidade de tarefas e resolução de problemas, bem como o planejamento e execução) e funções regulatórias de nosso primeiro sistema motivacional para o comportamento humano: nossas emoções", destacou.

Além disso, Talita relata que existem casos de pacientes encaminhados por psiquatras e/ou neurologistas que utilizavam altas dosagens de fármacos psicoestimulantes do sistema nervoso central e que, com o uso da técnica, passaram a reduzir gradativamente o consumo de medicamentos. "Alguns destes pacientes, hoje, já estão utilizando dose mínima e/ou já fizeram o que chamamos de desmame completo. Isso só é possível quando em conjunto com médico que prescreveu a medicação e de maneira gradativa, individual e responsável vamos acompanhando a evolução do cliente em seus treinos das ondas elétricas do seu cérebro e assim diminuindo as intervenções químicas feitas pelas medicações. Esse é, sem dúvida, um dos grandes benefícios do autoregular-se", afirma.

COMO O TRATAMENTO É REALIZADO

Durante as sessões, é utilizado um equipamento de eletroencefalograma que mapeia as atividades cerebrais do paciente através de um monitor.

Na primeira sessão é realizado o mapeamento cerebral. A partir disso, é possível verificar a atividade elétrica do cérebro e, além disso, o uso da alta tecnologia permite a observação do funcionamento cerebral em diferentes áreas e das ondas que precisam ser modificadas.

Com ajuda de eletrodos colocados na cabeça e softwares de análise de dados, é possível encontrar padrões nas ondas cerebrais e identificar quais estão ligados a sintomas como falta de atenção, dificuldade para dormir e depressão. Assim, é possível cessar essas atividades e direciona-las para outras que sejam mais positivas.

É utilizado um monitor para exibir as ondas cerebrais para o paciente, que deve tentar mudar essas ondas utilizando apenas seu cérebro. Ao longo das sessões, o próprio paciente tem a possibilidade de treinar a mente para que funcione de maneira mais equilibrada, aliviando os sintomas dos seus transtornos.

Veja:

Nas sessões, os aparelhos de HEG, EEG e VFC são utilizados para medir (em frequência e amplitude) dados fisiológicos do corpo, tais como: atividade elétrica produzida pelos neurônios em áreas específicas do cérebro; ritmo cardíaco; fluxo sanguíneo; oscilação elétrica; e outros dos quais normalmente não somos conscientes.

"O tratamento com o neurofeedback se dá através de sons e imagens que você recebe como estímulo. Estes reflexos da nossa fisiologia cerebral são captados e reproduzidos em tempo real através do nosso sistema. É pela via do condicionamento operante que o cérebro consegue se autoregular, atingindo assim aos poucos, e de maneira gradativa, sua regulação elétrica mais funcional para cada indivíduo", ressaltou Braun.

COMO TER ACESSO À TÉCNICA

Ficou interessado no tratamento? O primeiro passo é buscar profissionais qualificados para a realização dos procedimentos. Para identificar os treinadores que estão certificados internacionalmente para atuar de maneira responsável, comprometida e ética, você pode acessar o mapa de profissionais que já concluíram todas as etapas de certificação no site da Brain Trainer Brasil.

A psicóloga Talita Braun, atua desde 2015 utilizando a técnica do neurofeedback e também é uma das formadoras de novos instrutores da Brain Trainer na Região Norte. Se você tiver interesse em conhecer mais sobre os tratamentos ou quiser se tornar um treinador cerebral, basta entrar em contato com a psicóloga pelo telefone (91) 98179-3027 ou pelo e-mail [email protected].

(DOL)

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