A creche do Grupo para Valorização, Integração e Dignificação do Doente de Aids (Paravidda) precisa de ajuda. O espaço dá assistência a mais de 1.500 associados e filhos de portadores de HIV.
O presidente da ONG, Jair Santos, conta que a instituição funciona há 27 anos e que durante todo esse tempo essa é a primeira vez que a despensa fica totalmente vazia. “Já notamos uma diminuição muito grande de voluntários e doações dentro das organizações sociais como um todo. Hoje, cerca de 90% das doações deixaram de ser realizadas pelas pessoas que ajudavam a nossa instituição”, disse.
Atualmente, a ONG não tem como atender mais nenhuma demanda nova. Segundo o presidente, que também é pesquisador, “os casos de Aids vem aumentando de uma forma terrível entre a população com faixa etária de 15 aos 29 anos, em todos os grupos sociais”. Para ele, o preconceito e a discriminação com os pacientes são fatores que pesam na hora de buscar ajuda.
Além das crianças portadoras do vírus, a creche também é aberta a toda comunidade do bairro do Jurunas, em Belém. O gestor contou que “a possibilidade de convivência entre as crianças foi uma forma encontrada para que haja uma quebra desse preconceito”.
Os alimentos perecíveis e outros produtos como suco, massa para mingau, bolachas e biscoitos de todos os tipos são os que mais estão sendo necessitados de caráter urgente. Materiais de limpeza e higiene pessoal também podem ser doados ao espaço que atende as crianças de dois a quatro anos.
Quem quiser ajudar pode levar suas doações diretamente na sede, que fica localizada na avenida Roberto Camelier, nº 809.
Mais informações: 3272-4645
(Wesley Costa/Diário do Pará)
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