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PARÁ

Belenense gasta, em média, R$ 32 para comer fora de casa

Para comer fora, o brasileiro precisa desembolsar em média, R$ 34,84, por dia, incluindo prato principal, bebida, sobremesa e cafezinho. O dado foi apresentado por uma pesquisa produzida pela Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador

Para comer fora, o brasileiro precisa desembolsar em média, R$ 34,84, por dia, incluindo prato principal, bebida, sobremesa e cafezinho. O dado foi apresentado por uma pesquisa produzida pela Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT). O estudo aponta que, na capital paraense esse valor fica, em média, R$ 32,44, que é mais alto, por exemplo, que na capital vizinha, Manaus, onde esse custo é de R$ 30,17.

Entre os fatores que levam uma pessoa a se alimentar todos os dias fora de casa está a comodidade de não precisar preparar o alimento, e a necessidade, quando por falta de tempo. No caso do microempresário Walter Garcia, ocorre uma mistura das duas coisas. “Não tenho tempo, além disso, é mais prático comer fora”, conta.

Ele diz que, por dia, costuma gastar em média R$ 30. “Acho que conseguiria comer por um valor menor, mas no meu caso, procuro prezar pela qualidade”, diz. Nos finais de semana, quando também costuma comer fora com a família, esse valor praticamente triplica. “Deve chegar a uns R$ 90, pelo menos”, afirma. Apesar do hábito considerado “caro”, ele diz que por enquanto não tem como mudar.

O eletricista de automóvel, Márcio França, costuma desembolsar, em média, R$ 20 para almoçar fora, de segunda a sábado. “Ainda não fiz as contas, mas com certeza, gastaria menos se preparasse o almoço em casa”, afirma. Ele também almoça fora aos domingos, quando o custo chega a R$ 80. “Comida está muito caro realmente. Acredito que por conta da crise que o país está passando. Estou me planejando para começar a gastar menos e passar a comer em casa todos os dias”, conta.

O gerente de lava jato, Alexandre Almeida afirma que a rotina corrida é a principal responsável por ele gastar, em média, entre R$ 25 e R$ 30 para comer fora todos os dias. “Não tenho tempo para ir em casa, então acabo comendo por aqui mesmo e nisso aparecem os gastos.Se for colocar na ponta do lápis devo gastar pelo menos uns 70% do salário”, diz.

Se para quem come fora os gastos são altos, para quem trabalha no setor de restaurantes, a situação não é diferente. “Antes trabalhava com buffet. Esta semana, resolvi mudar por uma questão de sobrevivência mesmo. Passei a adotar o sistema de comer à vontade por R$ 9,99, uma estratégia para tentar sobreviver aos altos custos que estamos tendo”, contou a proprietária de um pequeno restaurante na área comercial de Belém, Maria Aparecida Resende.

Ela alega que com o aumento de custos, especialmente relacionados a alta de preços de alimentos, aluguel e energia elétrica, contribuem para o preço alto. “Estou comprando o quilo de tomate por R$ 8, pagando aluguel e uma conta de luz que passa de R$ 2 mil, entre outros gastos, então o jeito foi mudar para continuar a me manter no mercado”, diz.

A pesquisa da ABBT foi realizada em 51 municípios do Brasil e com quatro tipos de refeição: aquelas servidas em restaurantes, onde se escolhe no cardápio, comida por quilo, prato feito e prato executivo. Atualmente, cerca de 17 milhões de trabalhadores têm acesso aos benefícios de refeição e alimentação, sendo que 80% possuem renda de até cinco salários mínimos.

(Alexandra Cavalcanti/Diário do Pará)

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