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Entulhos e lixo espalhados por Belém favorecem mosquito Aedes aegypti

O recente Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), feito pelo Ministério da Saúde, apontou que pelo menos 994 cidades brasileiras apresentam um alto índice de infestação do mosquito e, por causa disso, podem registrar um su

O recente Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), feito pelo Ministério da Saúde, apontou que pelo menos 994 cidades brasileiras apresentam um alto índice de infestação do mosquito e, por causa disso, podem registrar um surto de doenças como dengue, zika e febre chikungunya. No Pará - apesar dos registros destas doenças este ano serem menor que os apresentados no ano passado, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) -28 municípios estão em situação de risco e outros 47 em situação de alerta, inclusive Belém. Nesse contexto, os entulhos e lixo espalhados pela cidade representam uma ameaça à saúde da população.

O LIRAa revelou que os depósitos de água encontrados em lixo (recipientes, garrafas plásticas, latas e entulhos de construção), juntamente com os pratos de vasos de planta e outros recipientes de armazenamento de água doméstica, são os principais pontos de criadouro para o mosquito. Na prática, a população precisa considerar o Aedes aegypti como uma ameaça que pode estar em qualquer lugar. E que a melhor maneira de combater o mosquito é impedir que ele se prolifere.

No meio do entulho jogado perto do canal São Joaquim, em Belém, há objetos que acumulam água parada, o que facilita a proliferação do mosquito. (Foto: Ney Marcondes)

Para quem mora em parte do Conjunto CDP, em Belém, vai ser difícil combater o mosquito, mesmo que em casa os moradores tenham o cuidado de não deixar água acumulada. Isso porque às margens do canal São Joaquim existem vários pontos de acumulo de lixo, em meio aos entulhos, baldes e pneus velhos que armazenam água e elevam o risco para a saúde.

Na manhã de ontem, um trator e uma caçamba recolhiam parte do entulho. “Daqui a pouco tá cheio (de lixo) de novo”, disse uma moradora, que preferiu não se identificar. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) no ano passado foram confirmados em Belém 95 casos de dengue, 5 de zika e 3.067 casos de febre chikungunya. Os dados foram obtidos na Agência Belém, em matéria publicada em janeiro deste ano.

BOLETIM

Ontem, o DIÁRIO pediu informações sobre o boletim epidemiológico mais recente e também sobre as ações de combate ao mosquito. Por telefone, a assessoria da Sesma respondeu que enviaria hoje (6) os dados atualizados.

A Prefeitura de Belém diz que trabalha para combater o descarte irregular em vias e margens de canais e que ações são realizadas o ano inteiro e compreendem limpeza e dragagens de canais, serviços de desobstrução de bueiros e coleta de lixo. A Secretaria de Saneamento (Sesan) afirma que realiza retirada diária do entulho descartado ao longo do canal São Joaquim.

EM ALERTA

Belém e outros 46 municípios paraenses estão em situação de alerta para um possível surto de dengue, febre chikungunya e zica. O levantamento do Ministério da Saúde destaca a importância de que as prefeituras fortaleçam as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti.

(Denilson d’Almeida/Diário do Pará)

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