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Qual o melhor lugar para dar banho no seu pet? Confira as dicas!

Antigamente os cachorros ficavam principalmente no quintal, mas hoje em dia, cada vez mais, eles estão ficando dentro de casa e, muitos deles, até dormem no quarto com os tutores. Com essa proximidade é extremamente importante que a higiene e saúde do pet

Antigamente os cachorros ficavam principalmente no quintal, mas hoje em dia, cada vez mais, eles estão ficando dentro de casa e, muitos deles, até dormem no quarto com os tutores. Com essa proximidade é extremamente importante que a higiene e saúde do pet estejam sempre em dia.

Um dos itens importantes nesse cuidado são os banhos, para que eles fiquem sempre bem limpinhos para frequentar e ter contato com os familiares. Mas não podemos esquecer que, na hora dessa higiene, são necessários cuidados para não prejudicar ou estressar o animal, independente se o procedimento será em um pet shop ou na residência. Pensando nisso, o Papo de Pet desta semana conversou com o veterinário Ricardo Cabral, que deu dicas na hora de dar banho no seu pet.

“Lavar os pets é igual dar banho em bebês, não dá para deixá-lo sozinho e sair para buscar algo, por exemplo. Por isso antes de iniciar, deixe todos os materiais separados junto do local da lavagem. Antes de começar, escove os pelos, removendo com cautela os nós e pelos emaranhados. Os olhos precisam ser limpos de maneira delicada com uma gaze ou toalha especial que não solte fiapos. Caso necessário, molhe a gaze em água morna”, explica.

Ele completa dizendo que “as unhas demandam uma atenção redobrada. O ideal é que um profissional corte a unha. Não recomendo que se faça isso em casa, pois existe um risco grande de machucar e gerar uma infecção. Apenas as pontinhas devem ser cortadas e com uma tesoura apropriada para isso”.

Na hora do banho, o tutor também deve ficar atento para possíveis alergias e irritações na pele do animal. Muitas podem ter sido causadas por produtos usados na hora do banho.

Para os tutores que optam por dar banho nos animais em pet shops é sempre importante verificar possíveis sinais de maus tratos, como medo do pet em voltar para o local na próxima visita e machucados pelo corpo. Para aqueles que preferem fazer a higiene em casa, confira as dicas:

1º passo: Proteger os ouvidos

A primeira parte do banho começa pelos ouvidos. A limpeza externa pode ser feita com movimentos suaves, utilizando gaze ou algodão embebidos com produtos apropriados para a higiene das orelhas, de preferência produtos de pH neutro. Já a parte interna da orelha precisa ter uma limpeza mais cautelosa. É aconselhável limpar o interior dos condutos auditivos utilizando apenas produtos ceruminolíticos apropriados, e nunca introduzir objetos como cotonetes ou pinças. “O agente ceruminolítico, como o próprio nome diz, dissolve a cera, e os movimentos de balançar a cabeça que os cães fazem, removem o excesso de sujeira. Cotonetes apenas vão empurrar o cerúmen mais para o fundo, e isso atrapalha mais do que ajuda”, informa o veterinário. Após a limpeza de ambas as orelhas, bolas de algodão devem ser inseridas nos ouvidos para que não ocorra a entrada de água, pois o excesso de umidade pode predispor à infecção (otite)”, explica o veterinário Ricardo Cabral.

2º passo: Umedecer os pelos

Antes de molhar o animal, é necessário prendê-lo de maneira segura e que não cause desconforto. Após preso, o pelo pode começar a ser umedecido, sempre com água morna, especialmente em dias frios e até mesmo em dias quentes, para que ele fique mais relaxado. É importante ressaltar que, se o pet estiver agitado ou com medo, forçar a tomar banho nunca será a melhor opção. “Nesses casos, comece devagar o processo, com carinhos que associe o esfregar ou brincadeiras. Deixar o secador ligado para ele associar o barulho também é uma opção. Passe a lavar apenas as patas, depois o corpo, sempre o recompensando com algum petisco. Assim o medo de água vai passando gradativamente”, conta Ricardo.

3º passo: Hora do shampoo!

O shampoo deve ser aplicado em volume adequado ao peso do animal e quantidade de pelagem, sempre fazendo movimentos de massagem até formar uma leve espuma. “Algumas doenças como infecções de pele e alergias podem demandar um tratamento tópico, ou seja, por meio de banhos terapêuticos e o shampoo é o remédio para esses casos”, explica Ricardo. "Por isso, é importante que os banhos sejam realizados pelo tempo e na frequência recomendados pelo veterinário". Já para o banho de rotina, no entanto, as exigências são menores, mesmo assim é importante buscar shampoos que utilizem ingredientes hipoalergênicos, que agridem menos a pele dos cães.

4º passo: Enxágue bem

Após deixar o shampoo agir por pelo menos 10 minutos, é importante enxaguar bem, com água morna para que não fique resíduos na pelagem. “Institivamente, o animal irá balançar o corpo e retirar o excesso de água. Depois, com uma toalha, auxilie o pet para a secagem do seu pelo.”

5º passo: Agora o condicionador!

Nessa etapa, basta repetir o 2º e 3º passo, porém aplicando o condicionador ao invés do shampoo. “O condicionador terapêutico, combinado com o shampoo, além de serem ideais para prevenção de dermatites e alergias de pele, também trazem uma hidratação completa da pele dos cães e gatos.”

6º passo: Pelo limpo e saudável

Por último, é só utilizar um secador de cabelo para secar completamente os pelos do pet, sempre tomando cuidado com a temperatura do secador. “Com o pelo completamente seco, é importante aplicar um antipulgas, para manter o animal protegido contra pulgas e carrapatos. Secar cuidadosamente toda a pelagem é essencial para evitar possíveis dermatites, infecções e proliferações de fungos”, conta o veterinário.

Frequência do banho

A frequência do banho vai depender de cada tipo de pet e de cada ocasião. Em dias frios, é aconselhável a lavagem do animal dentro de casa, para que minimize o risco de doenças oportunistas. “Para cães grandes que vivem mais no quintal, o banho quinzenal é o suficiente. Para animais de pequeno porte, que convivem mais de perto com os tutores, o banho pode ser dado semanalmente. Se o pet tiver doenças de pele ou alergias, o veterinário irá avaliar o produto a ser utilizado e a frequência de banhos, dependendo de cada caso”, explica Ricardo. “Já a escovação dos pelos deve ser diária, pois com esse processo é possível tirar as sujeiras, espalhar o óleo natural e desembaraçar os nós”, finaliza.

Tutores e as escolhas na hora do banho

O técnico bancário Fernando Sobrinho é tutor do Billy Floquinho, um poodle toy de apenas 5 meses, que a cada 15 dias toma banho. Onde é feito a higiene? Em casa. Ele conta que a opção de não levar o animal para pet shop, no momento, é a idade. “Ele é muito filhotinho e ainda não tem todas as vacinas, então é recomendado que ele não tenha contato com outros animais”. Mesmo em casa, ele tem cuidados com o animal. “A gente coloca algodão para não cair água nos ouvidos, temos cuidados para não cair também nos olhos. Sem contar a água, que não deixamos ficar nem muito quente e nem muito gelada”.

Questionado se quando o Billy Floquinho estiver maior se vai continuar com os banhos em casa, ele diz: “Sim, eu tenho medo de deixar ele em lugar que não conheço as pessoas, tenho medo de não cuidarem bem dele, além da questão de ficar exposto a pegar doenças de outros cachorros”, detalha.

Diferente de Fernando Sobrinho, a tutora Layse Lucas, que é estudante de psicologia, opta por levar o Lorde Luke, o Shih Tzu de dois anos, para tomar banho em pet shops. Ela conta que devido ao tamanho do animal e por morar em apartamento, é difícil fazer o procedimento em casa. “Quando ele era pequeno eu até conseguia dar banho no apartamento, mas agora não dá, pois o espaço é pequeno. Hoje em dia sempre levo ele no mesmo lugar, com o mesmo banhista e mesmo tosador, por já confiar neles, mesmo sendo bem longe da minha casa”, conta.

A estudante completa dizendo que antes de escolher o pet shop, procurou indicações em um grupo de tutores de animais da mesma raça do dela. “Eu tinha medo de levar ele em qualquer lugar, pois a gente assiste na televisão, na internet, casos de maus tratos de animais e eu não queria que isso acontecesse com o meu. Outro detalhe que também foi importante na hora de escolher o pet shop, é que o banho e tosa seja feito e o tutor possa olhar de fora. Assim sinto mais segurança”, finaliza.

Texto: Ana Paula Azevedo

Coordenação: Gustavo Dutra

Arte: Demax Silva

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