Moradores da comunidade Curuperé-Grande, região localizada na fronteira entre as cidades de Abaetetuba e Igarapé-Miri, acamparam na manhã desta segunda-feira (29) na fazenda da empresa multinacional Minerva, acusada por eles de despejar toneladas de fezes e urina de gado. Com a interdição, nenhum caminhão de boi entra ou sai da fazenda.
A multinacional, que tem como um de seus sócios o príncipe da Arábia Saudita, possui uma fazenda às margens do rio Curuperé, próximo onde residem, pelo menos, 180 famílias das comunidades quilombola e ribeirinha.
(Foto: Reprodução/Whatsapp)
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Ao DOL, moradores denunciam que a fazenda não está adequada para o tratamento das 200 a 270 toneladas de material que são expelidos diariamente pelos animais.
A fazenda está localizada em um declive em relação às comunidades e os dejetos lançados no rio Curuperé vão parar diretamente em, pelo menos, três igarapés (igapó-açu, bacuri, cataiandeua) que serviam para a subsistência das comunidades.
(DOL)
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