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PARÁ

Secretaria de Saúde confirma caso de meningite, mas descarta surto em Castanhal

Um professor universitário de Castanhal, nordeste paraense, precisou ser internado no Hospital Universitário Barros Barreto, em Belém,  na madrugada de quarta-feira (24), após ser diagnosticado com meningite meningocócica (do tipo que é causada por bactér

Um professor universitário de Castanhal, nordeste paraense, precisou ser internado no Hospital Universitário Barros Barreto, em Belém, na madrugada de quarta-feira (24), após ser diagnosticado com meningite meningocócica (do tipo que é causada por bactéria). O caso causou medo por parte de estudantes da instituição e da própria população, que passaram a temer um possível surto da doença na cidade do nordeste paraense. A possibilidade já foi rechaçada pela Secretaria de Saúde do município.

Após a notícia sobre o caso, vários boatos passaram a circular nas redes sociais, alertando os habitantes para um surto de meningite na cidade. Os rumores tiveram efeito em massa, aterrorizando milhares de pessoas. Os profissionais da saúde de Castanhal precisaram vir a público desmentir os boatos, afirmando que trata-se de mais uma fake news.

11 MORTES CONFIRMADAS

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que até a semana epidemiológica 16, referente ao dia 15 de abril, foram notificados 439 casos suspeitos de meningite, dos quais 115 (26,19%) foram confirmados. Novos casos devem constar no próximo informe epidemiológico que é realizado semanalmente.

Dos 115 casos confirmados, 35 foram de meningite bacteriana, 17 casos de meningite não especificada, 07 de meningite tuberculosa, 26 casos de meningite viral, 10 casos de meningite por outras etiologias, 02 casos de meningite pneumocócica, 01 por meningite por Haemophilus influenza e 17 casos de doença meningocócica, que é a forma mais grave da doença.

Os municípios com registro de casos da doença meningocócica são Belém (10), Tomé-Açu (02), Abaetetuba (01) Aurora do Pará (01), Barcarena (01), Ourém (01), Santa Bárbara (01).

Dos 115 casos de todas as formas de meningite, 11 evoluíram a óbito, sendo: dois por doença meningocócica, três por meningite tuberculosa, dois por outras bactérias, um por meningite pneumocócica, um por meningite viral e dois por outra etiologia. Os casos de óbito aconteceram em Belém (9) e Curuçá (1).

Ao comparar os dados do mesmo período de 2019 com os anos anteriores, o coeficiente de mortalidade diminuiu. Sendo 0,18 e 0,12 óbitos por 100 mil habitantes do estado em 2017 e 2018, respectivamente. Em 2019, no mesmo período, o coeficiente de mortalidade por meningite é de 0,12 óbitos por 100 mil habitantes.

Portanto, no ano em questão, os casos de meningite apresentam indicadores de redução no padrão de ocorrência da doença, visto que a meningite é esperada durante todos os meses do ano, principalmente no período do inverno amazônico.

(DOL)

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