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PARÁ

Acusado de matar ativista LGBT no Pará é preso e confessa crime

Um trabalho em conjunto das Polícias Civil e Militar de Parauapebas, sudeste do Estado, resultou na prisão em flagrante na noite de terça-feira (23) de Matheus Lima dos Santos. Ele confessou ter matado o cabeleireiro Ary Ribeiro da Silva, conhecido como A

Um trabalho em conjunto das Polícias Civil e Militar de Parauapebas, sudeste do Estado, resultou na prisão em flagrante na noite de terça-feira (23) de Matheus Lima dos Santos. Ele confessou ter matado o cabeleireiro Ary Ribeiro da Silva, conhecido como Arielza, encontrado morto no banheiro do salão de beleza dele, no Bairro Liberdade, em Parauapebas.

O crime ocorreu na noite de segunda-feira (22), mas o corpo da vítima foi encontrado apenas no dia seguinte pela proprietária do imóvel onde Arielza morava, local onde também funcionava o salão de beleza.

De acordo com o delegado Nelson Júnior, a princípio o acusado ficou quieto e não quis falar. Mas, depois que foram mostradas a ele às imagens do circuito de segurança da vizinhança em que ele aparecia deixando a casa da vítima, o acusado confessou o crime.

Matheus confessou o crime (Foto: divulgação)

Matheus dos Santos contou à polícia que a vítima o convidou para beber vinho e que Arielza teria começado a acariciá-lo. Ele, então, ficou irritado. “Matheus relatou que Arielza teria oferecido um valor para que eles pudessem ter relações sexuais e que teria aceitado, mas antes do ato, Matheus relata que deu um mata leão na vítima, que desmaiou, e usando uma faca e uma chave de fenda, Matheus acabou lesionando Arielza, matando-a, inclusive ficando faca e chave cravados no pescoço da vítima fatal”, detalhou o delegado.

Após matar a vítima, o acusado arrastou o corpo de Arielza até o banheiro e o jogou em uma geladeira velha que seria para armazenar água.

O corpo foi encontrado pela polícia menos de doze horas depois, após relatos de testemunhas e as imagens do circuito de segurança. O acusado já tem passagem pela polícia pelo crime de furto e roubo.

Ele, inclusive estava em liberdade condicional e solicitou a polícia para que não ficasse junto com integrantes da Facção Comando Vermelho (CM), pois temia ser assassinado, por ser simpatizante da facção rival.

Bastante conhecida em Parauapebas, Arielza era ativista do movimento LGBT. O corpo dela foi velado em uma igreja no Bairro Cidade Jardim e sepultado ainda nesta quarta-feira (24) no Cemitério Jardim da Saudade.

(Alessandra Gonçalves/Diário do Pará em Marabá)

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