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Meningite atinge principalmente crianças de até 4 anos de idade

O Dia Mundial de Combate à Meningite, lembrado nesta quarta-feira (24), serve de alerta para os riscos, sintomas e formas de contágio. A doença é uma inflamação das meninges, revestimento do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e, se não tr

O Dia Mundial de Combate à Meningite, lembrado nesta quarta-feira (24), serve de alerta para os riscos, sintomas e formas de contágio. A doença é uma inflamação das meninges, revestimento do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e, se não tratada adequadamente, pode levar a morte. De acordo com Boletim Epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde, a prevalência de meningites é maior em crianças de até quatro anos de idade, seguido de idosos.

A doença pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como vírus, bactérias ou até mesmo fungos. Os casos mais graves geralmente são de bactérias, meningococo e pneumococo, especificamente, em que há alta taxa de mortalidade.

A tríade básica de sintomas mais marcantes é ter febre, dor de cabeça e vômito. “O principal sinal que permite ao médico detectar a doença ao realizar o exame físico é a rigidez de nuca, pois a infecção causa a impossibilidade do paciente encostar o queixo no peito”, explica a Infectologista Mariana Quiroga. A confirmação do diagnóstico é realizada por exames laboratoriais, como a coleta de líquido cefalorraquidiano, também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, e de sangue.

A boa notícia é que há vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo elas a Meningocócica C, Pneumococica 10 valente conjugada e Haemophilus influenzae B. Com a imunização, a prevenção ocorre de forma altamente efetiva, evitando que ocorra a doença e as graves sequelas. A vacinação no Brasil é recomendada na primeira infância. “Os pais precisam se conscientizar sobre a importância de manter a vacinação das crianças em dia, a meningite é uma doença grave, mas que pode ser evitada”, ressalta Mariana.

A vacina Meningocócica C protege contra a Meningite causada pela bactéria meningococo, o tipo mais agressivo e frequente na população brasileira. A primeira dose é dada aos 3 meses de idade, depois aos cinco meses, aos 12 meses de idade ocorre o primeiro reforço e o segundo vem entre os 11 a 14 anos.

Já a Pneumococica 10 valente conjugada, imuniza contra 10 sorotipos da bactéria pneumococo, responsável pela meningite, pneumonia e otite aguda. A primeira dose é feita aos 2 meses de idade e a segunda dose aos 4 meses de idade. O reforço é feito aos 12 meses de idade.

E a Haemophilus influenzae B protege contra a bactéria influenza do tipo B. A primeira dose é feita aos 2 meses de idade, a segunda dose aos 4 meses e a terceira aos 6 meses. Na rede privada, há ainda a disponibilidade de outras duas vacinas, a Meningo B e a Meningo ACWY.

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A doença é transmitida de pessoa a pessoa de diversas formas. “Pode ocorrer a transmissão por meio de gotículas de saliva ou secreção expelidas por pessoas infectadas ao falar, tossir, espirrar ou beijar”, conta a pediatra Patrícia Bianchini.

O diagnóstico precoce e início imediato do tratamento são fundamentais para controlar a evolução da doença e varia de acordo com o agente causador. Para a Meningite viral, caso menos grave, o tratamento é sintomático e geralmente consiste em repouso, hidratação e medicamentos para alívio da dor, ou até mesmo antiviral. Já para a Meningite bacteriana, o tratamento deve ser realizado imediatamente, com o uso de antibióticos, que varia de acordo com a bactéria causadora da doença. Quando a Meningite é fúngica (causada por fungos), o tratamento é feito por fungicidas, porém, este tipo de medicamento pode apresentar efeitos colaterais, por isso, são receitados apenas após a comprovação de que se trata deste tipo da doença.

“É uma doença grave que pode levar a sequelas neurológicas irreversíveis quando não adequadamente tratada, desde alteração auditiva, paralisia cerebral, crises convulsivas e até mesmo óbito”, alerta Patrícia. “Diante de qualquer suspeita, os pais devem levar a criança ao pediatra para consulta. Quanto antes identificada e tratada, menores os riscos para o paciente”, completa.

(Com informações da Assessoria)

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