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Páscoa: momento é de reflexão e união de famílias

Muito mais do que a troca de ovos de chocolate, a Páscoa é considerada um momento de reflexão espiritual regado a esperança, amor, paz, alegria, união e fé. Para os cristãos, o ponto mais importante da celebração é relembrar que Jesus Cristo morreu na cru

Muito mais do que a troca de ovos de chocolate, a Páscoa é considerada um momento de reflexão espiritual regado a esperança, amor, paz, alegria, união e fé. Para os cristãos, o ponto mais importante da celebração é relembrar que Jesus Cristo morreu na cruz do calvário e, ao terceiro dia, ressuscitou. Através da mensagem de remissão dos pecados e de salvação, a Páscoa gera um novo sentido à existência da humanidade.

“A Páscoa nos faz olhar para a ressurreição de Cristo com a certeza da continuidade da nossa vida. A data não anula as outras coisas que se pode viver, como o costume de confraternizar com a família, os ovos de chocolate. Porém, podemos passar a data sem os chocolates, mas sem Cristo não. É a ressurreição de Cristo que dá sentido para nos relacionar com Deus e as pessoas do mundo da melhor forma possível”, pontua o cônego Vladian Silva Alves, vigário da Paróquia São Pio X e capelão da Capela Pão de Santo Antônio.

Na visão do cônego, reconhecer a ressurreição de Jesus Cristo como o principal sentido da celebração requer compromisso e responsabilidade de cada um. Para ele, a principal mensagem é promover a vida.

“Hoje há um grande apelo pelo cuidado com tudo o que está ao nosso redor. Falar de Páscoa é, de imediato, falar de vida. Todos os dias precisamos ter Deus como o centro das nossas vidas e promover o relacionamento com as pessoas, cristãs ou não. E a nossa presença no mundo, como cristão, precisa fazer com que as outras pessoas se sintam bem”, reforça.

Pastor da igreja Assembleia de Deus, do templo da Sacramenta, Reginaldo Moura ressalta que, conforme os ensinamentos bíblicos, a Páscoa é também um momento de união das famílias. Essa ideia é reforçada justamente quando na primeira Páscoa Deus orientou para as famílias hebreias permanecessem unidas, dentro de suas casas, enquanto se colocava o sangue do cordeiro nos
umbrais das portas.

“E quem une é Deus. A Páscoa é esperança, Cristo morreu por todos nós. O versículo de João 3:16 resume isso quando diz ‘Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna’”, lembra.

Daniel Cal e Karla Bentes ao lado do filho Daniel. (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

TRADIÇÃO E FÉ

Muitas famílias mantêm a tradição de celebrar esse período com a união de todos os membros, inclusive compartilhando o almoço no Domingo de Páscoa. É assim que a família Rocha vive a Semana Santa todos os anos.

Antes de constituírem matrimônio, o advogado José Rocha, 48, e a economista Milene Rocha, 42, costumavam celebrar a data junto de suas famílias de origem. Mas o casal afirma que esse costume ganhou um novo sentido após o casamento. E hoje eles transmitem aos filhos José Neto, 14, e Fellipe Rocha, 7, a importância de viver essa fé.

“Para nós, a Semana Santa inicia desde a Quaresma, fazemos preparação com jejum e oração, com a família toda. Isso se intensificou com o casamento. Nos aprofundamos na participação de tudo que a igreja católica oferece. E vivenciar todos os mistérios da salvação e esse amor de Deus por cada um de nós”, diz José.

Cada momento da Semana Santa é vivenciado pela família. À meia-noite de domingo, a família partilha uma ceia, relembrando que Jesus sofreu, morreu e ressuscitou. “Meditamos por que Jesus passou por tudo isso. Um pergunta ao outro o que Jesus representa para nós. Não é feriado, não viajamos. As crianças gostam e esperam por isso. Essa vivência nos transformou e trouxe união, paz, amor e nos deu a oportunidade de evangelizar outras famílias”, afirma Milene. O primogênito do casal reforça: “A gente se aproxima mais de Deus. Jesus fez tudo por amor a nós”.

Mãe do pequeno Daniel, de 2 anos, a propagandista de medicamentos Karla Bentes Cal, 31, casada com o funcionário público Daniel Cal, 33, também não passa a Páscoa longe de sua família. Para ela, a responsabilidade é ainda maior por ter a missão de transmitir esses valores à família.

Karla lembra que há 12 anos, com a chegada das sobrinhas, a sua irmã adotou uma forma divertida de celebrar o Domingo de Páscoa com a família. “Ela faz brincadeiras, enfeita as crianças de coelhinho, faz cestinha de caça aos ovos. Ou seja, é um domingo de Páscoa festivo. O meu filho já entra na brincadeira. Somos bastante religiosos e tentamos passar para nossos filhos sobre o que realmente representa. Mostrar o que Jesus fez por nós”, destaca.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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