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PARÁ

Dá para conseguir emprego mesmo sem experiência? Veja as dicas!

Há um grande paradoxo no meio profissional que boa parte das pessoas que busca ou já procurou emprego costuma enfrentar: a experiência como pré-requisito para alguém com pouca ou nenhuma. Mas quem atua na área de recrutamento afirma que essa é uma realida

Há um grande paradoxo no meio profissional que boa parte das pessoas que busca ou já procurou emprego costuma enfrentar: a experiência como pré-requisito para alguém com pouca ou nenhuma. Mas quem atua na área de recrutamento afirma que essa é uma realidade que já começa a mudar, e que qualificação e mesmo experiências não remuneradas e até pessoais ou familiares podem pesar na hora de disputar uma vaga.

“Podemos pensar, quando se fala em experiência exigida, que nem sempre se valoriza a experiência de trabalho, mas sim a experiência de qualificação que determinado candidato possui, o que compreende cursos realizados, idiomas, extensões que o mesmo já participou”, explica o psicólogo clínico analítico-comportamental Paulo Monteiro dos Santos Filho.

Atuando na área organizacional há nove anos, a também psicóloga clínica Tainá Almeida cita como um dos fatores decisivos para essa mudança o fato de que a busca por colocação se dá de forma cada vez mais precoce.

“Embora o mercado seja, em geral e no Estado, ainda conservador, há programas de estágio, aprendizado, trainee, de algumas indústrias principalmente, que não apenas absorvem essa mão de obra em grande demanda, mas até com pré-requisito de nunca ter trabalhado anteriormente, ou que seja formado há no máximo dois anos”, afirma.

Os dois concordam que, com ou sem experiência, o ‘combo’ perfil da cultura empresarial e perfil do que se aplica à vaga oferecida precisa combinar.

“Além disso, há conhecimentos desejáveis praticamente em todo tipo de ambiente: cursos de idiomas, que são oferecidos até de graça em universidades públicas, e cursos de curta duração, como programação de computador, estudos de novas leis e normas da área onde se deseja atuar”, cita Paulo.

“Sempre agrega qualquer tipo de experiência. Mesmo as não remuneradas, mesmo informal, mesmo em negócios familiares. Se gerou conhecimento, experiência, denota maturidade profissional, mesmo sem registro em carteira. Em um processo de seleção isso conta, são movimentos a serem observados, acontecem paralelamente”, complementa Tainá.

Gastando pouco, aprendendo muito

O psicólogo Paulo indica como boa opção para quem não pode gastar dinheiro as ações voluntárias, geralmente ligadas ao serviço de responsabilidade social de uma empresa.

“Esse tipo de serviço ajuda a criar uma rede de relacionamentos, networking, que é fundamental no processo de inserção no mercado de trabalho. Há também os cursos a distância, que hoje são uma realidade bem palpável no Brasil”, indica, lembrando que universidades públicas e entidades como Senai e Senac costumam ofertar esse tipo de oportunidade.

A seriedade do lugar que oferece determinado curso deve pesar na escolha já que, caso a instituição não seja reconhecida dentro do mercado, pouco fará diferença o certificado.

Tainá reconhece o grande desafio de se qualificar sem mexer muito no bolso. Ao mesmo tempo, reforça que a acessibilidade à informação, principalmente via internet, torna real essa opção.

“Há bases e plataformas de treinamento, a Udemy é uma delas, a FGV há algum tempo oferecia. Há aplicativos baixados a custo zero que ensinam língua estrangeira, por exemplo. Hoje é muito mais extenso o acesso ao telefone celular e isso ajuda. De graça há algumas até presenciais, como as oferecidas pela Casa do Trabalhador, para reinserção”, enumera.

A profissional lembra que o que está no currículo precisa bater com a realidade. “Tem que estar vinculado aos objetivos e tem que exercitar para não perder. Não adianta citar que sabe mexer em Excel se não souber fazer a prova prática que podem pedir na hora”, orienta.

POUCA EXPERIÊNCIA E PRECISANDO TRABALHAR? DICAS PODEM FAZER A DIFERENÇA NA PROCURA

O networking é sempre a melhor opção quando se pensa em mercado de trabalho.

Plataformas digitais são ferramentas excelentes para oferecer serviços e produtos, bem como para divulgar o trabalho.

Mostrar a real importância da profissão e do trabalho em alguma ação prática que realmente aponte para a necessidade de contratar determinado profissional.

É pouco interessante a qualquer recrutador ver que o candidato se candidatou a todas as vagas abertas, mostrando que não tem clareza do que quer fazer, ou não tem percepção do mercado e do próprio perfil.

Se não tem experiência, vale destacar o que aprendeu e dedicação em aprender mais, além de experiências pessoais que podem agregar.

(Carolina Menezes/Diário do Pará)

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