Quem quer se deslocar de municípios vizinhos para a capital precisa exercitar a paciência. É que com o desabamento da ponte da Alça Viária sobre o rio Moju, desde o último dia 6 de abril, as balsas são as únicas opções para caminhões e carros de passeio. Porém, o resultado são horas de espera, filas intermináveis e inúmeros outros transtornos.
Na noite desta quinta-feira (18), a situação não era diferente. Segundo Manoel de Morais, desde 12h ele está sentindo na pele as consequências do desabamento da ponte. O engenheiro saiu pela manhã de Barcarena, nordeste paraense, com destino a Belém, mas até agora não tem previsão de quando chegará em casa.
A balsa que ele vinha para a capital encalhou por volta das 18h na Baía do Guajará. "A balsa que nos trouxe pra Belém está há mais de duas horas aguardando aqui no meio da Baía por falta de rampa pra atracar", explica ele, que viaja com os filhos pequenos.
Em uma foto que o engenheiro mandou para o DOL, é possível perceber a situação.
O engenheiro ainda ressaltou que nenhum responsável apareceu até a noite desta quinta para dar satisfação sobre o assunto.
"É uma falta de respeito com os clientes. Estou com criança de colo e não sei mais o que fazer pois não tem ninguém para tomar as decisões. É uma verdadeira bagunça", afirmou Manoel, já indignado coma situação.
Ele relatou ainda que todos os motoristas estão de cabeça quente com a situação e que há ambulâncias na balsa.
Os impactos do acidente da balsa com resíduo de dendê já duram 13 dias. As pessoas que precisam usar os veículos, pedem mais organização ou uma solução para a situação.
A Arcon informou que está com equipes de fiscalização nos portos para garantir a travessia de balsas com segurança. Segundo a Arcon, nenhuma embarcação está atrafegando acima da capacidade de lotação.
(DOL)
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