Pelo 11º ano, a Feira do Pescado atrai milhares de consumidores em vários bairros de Belém, à procura de peixe de boa procedência e preço baixo. Ontem e hoje, das 8h às 14h, seis pontos de vendas comercializam 250 toneladas do produto, para garantir o abastecimento durante a Semana Santa, quando o pescado fica proibido de sair do Estado, por causa de decreto governamental.
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A feira é promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), que oferta peixe resfriado, congelado e filetado, em 13 espécies diferentes, além de camarão, caranguejo e ostra.
Os preços praticados durante os dias de venda, segundo o secretário adjunto, Lucas Vieira, favorecem o consumo em larga escala, devido a prática de preços acessíveis, além de combater a alta irregular. “Essa feira é importante para a população de Belém, porque vamos ter muitos tipos de peixes em preços acessíveis, haja vista a grande procura que esse alimento sofre, evitando assim o aumento praticado por muitos vendedores”, explica.
Lucas Vieira também comemora os efeitos da baixa no preço, que estimulam diretamente outros mercados a aderirem à média praticada. “Como nós fazemos a feira em vários pontos da cidade, com uma oferta boa de peixe, os supermercados e feiras também baixaram o preço, tornando a procura e oferta bem interessante. Assim fazemos com que o preço do pescado não suba e por vezes até baixe nesses pontos de venda”, ressalta.
Para o aposentado José Assunção Mendes, 73, a Feira é uma ótima alternativa em um período de crise. “Está bem mais barato. O trabalhador quer sempre o mais barato para comprar e por isso acho que a feira é uma ideia muito boa”, diz.
Já o farmacêutico José Cordeiro, 46, parabeniza, além do preço, as opções do pescado que mais agradam ao cliente. “Aqui também podemos comprar a posta. Para quem não sabe tirar o peixe, já compra o filé e as postas. Isso é ótimo”, elogia, ao adquirir filé de Dourada, filé de Gó e postas de Filhote.
(Luiz Guilherme Ramos/Diário do Pará)
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