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PARÁ

População de Belém deverá sofrer com falta d'água até setembro, diz Cosanpa

As obras nos filtros do Complexo Bolonha, responsável por 65% do abastecimento de toda a Região Metropolitana de Belém, seguem aceleradas para que o serviço seja 100% normalizado. Em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (15), a Companhia de San

As obras nos filtros do Complexo Bolonha, responsável por 65% do abastecimento de toda a Região Metropolitana de Belém, seguem aceleradas para que o serviço seja 100% normalizado. Em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (15), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informou que, além deste trabalho, outras obras de infraestrutura estão em execução. O objetivo principal é recuperar a produção de água nos 16 filtros do sistema, que funciona apenas com oito atualmente. Enquanto isso, a população seguirá tendo transtornos com a falta de abastecimento em vários bairros da região.

“Com os filtros funcionando em sua totalidade, a produção aumenta para o dobro, que seria de 6,4 metros cúbicos por segundo. Acreditamos que, em setembro, a reforma será concluída e sairemos desse estágio de alerta, porque atendemos a população, mas, mediante qualquer interferência, precisamos parar por um tempo o abastecimento e a população sente. Com os filtros em operação, essas intervenções não serão percebidas”, afirmou o presidente do órgão, Márcio Coelho.

Na ocasião, o titular falou sobre as decisões tomadas após a companhia analisar dois diagnósticos: um financeiro e econômico, e outro técnico. O primeiro foi feito pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e aponta várias dificuldades operacionais do órgão, como o atendimento de apenas 50% da população do Estado, um sistema de coleta de esgoto praticamente inexistente e a inadimplência, próxima de 40%. “O estudo indica a necessidade de um investimento no serviço de água e esgoto nos 53 municípios que a Cosanpa atua”, destacou o presidente.

O segundo levantamento foi feito pela Agência Reguladora Municipal de Água e Esgoto de Belém (Amae), que havia estabelecido o conserto de equipamentos até o dia 1º de dezembro, porém, esse prazo não foi cumprido. A melhoria na estrutura das tubulações e a execução de serviços de manutenção também estavam entre as ações a serem executadas pela companhia até a data citada.

“Queremos esclarecer que, desde a gestão anterior, o problema existia e a crise de abril foi uma consequência”, ressaltou Márcio, garantindo que apenas o Complexo Bolonha foi afetado. A construção do sistema como um todo ocorreu em 1986 e teve sua segunda etapa concluída em 2010, porém, segundo a Cosanpa, a obra foi entregue desde o início com equipamentos sem operar.

A companhia analisou os riscos dos principais sistemas que opera – Belém, Santarém e Marabá – e informou que não possui equipamentos para solução imediata, mas, com os recursos de R$ 15 milhões disponibilizados pelo governador Helder Barbalho, é possível acelerar diversas ações para garantir que a população receba um serviço de qualidade e freqüente.

A manutenção dos filtros se faz essencial, principalmente, no período de chuva, visto que a turbidez da água nesta época triplica. Isso exige a limpeza desses equipamentos de 18 em 18 horas, o que ocorre de 36 em 36 horas em demais períodos.

Chat aperfeiçoado

Um ponto importante destacado na coletiva também foi a melhoria do chat que fica no site da Cosanpa. A partir de agora, é possível ter acesso ainda mais fácil a informações sobre os serviços oferecidos pela companhia, como segunda via de fatura, aferição de hidrômetro, falta de água, revisão de consumo, vazamento, inclusive sobre a situação do abastecimento no Bolonha. Caso o cidadão queira informações detalhadas ou outro serviço, é direcionado para o atendimento personalizado.

Também estão entre as ações da Cosanpa a compra de equipamentos reservas pra mitigar os riscos de paradas maiores. “Já estamos, inclusive, licitando um transformador para backup em caso de uma nova situação. A companhia está empenhada em fazer isso o mais rápido possível. Com a modernização, conseguiremos fazer uma setorização, então quando tivermos problema ou interferência, não afetará todos os bairros. Teremos condições de planejar melhor, impactando o menor número de pessoas”, concluiu o presidente da Cosanpa.

Participaram também da coletiva de imprensa o diretor de Mercado da companhia, Maurício Almeida; o diretor de Expansão e Tecnologia, Nagib Charone; e o diretor de Operação em exercício, Haroldo Martins.

(Agência Pará)

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