Um relatório que mostra a situação da alimentação oferecida pelas escolas públicas de Belém foi entregue ontem à Secretária Municipal de Educação (Semec) por instituições estaduais e federais que fazem parte da Rede de Controle e Gestão Pública no Pará. Apenas 40% dos alunos ouvidos na pesquisa estão satisfeitos com a alimentação.
Ao todo, 15 escolas da capital e o depósito central onde a merenda é armazenada passaram pela blitz em 2018. Além das condições higiênico-sanitárias e modo que os produtos são estocados, o preparo da refeição que é servida aos alunos também foi avaliado. O conselheiro corregedor do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCMPA), Cezar Colares, explica que o órgão possui o controle dos processos de aquisição dos alimentos, licitações e comparações de valores dos produtos no mercado, mas que esse trabalho “capacitará o conselho de alimentação escolar a fiscalizar de maneira efetiva da condição da merenda nas escolas”, afirmou.
A presidente do Conselho de Alimentação Escolar de Belém, Reia Silva, diz que “a partir desse resultado, vamos ter um espelho de como está se desenvolvendo a distribuição dos alimentos e as condições dos espaços físicos”.
Durante a blitz, também houve pontos positivos. “As escolas que possuem hortas cuidadas pelos próprios alunos. Nelas, as verduras e legumes ali cultivados são usados na preparação da própria merenda”, disse a conselheira substituta do TCE-PA, Milene Cunha.
Segundo a Rede de Controle, a ausência de condimentos básicos para preparo de alimentos, estruturas inadequadas da cozinha e refeitórios foram os principais pontos de insatisfação.
(Wesley Costa/Diário do Pará)
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