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PARÁ

Retirada de escombros após queda de ponte no rio Moju começa nesta quarta (10)

Os órgãos estaduais que atuam em diversas medidas emergenciais após a queda da ponte Rio Moju, no último sábado (6), seguem trabalhando para minimizar os impactos sofridos pela população após o acidente. A partir desta quarta-feira (10), por exemplo, a

Os órgãos estaduais que atuam em diversas medidas emergenciais após a queda da ponte Rio Moju, no último sábado (6), seguem trabalhando para minimizar os impactos sofridos pela população após o acidente. A partir desta quarta-feira (10), por exemplo, as cerca de 1.500 toneladas de escombros começam a ser removidas do local onde a estrutura caiu.

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Outras ações envolvem: as buscas por possíveis vítimas; melhoria do tráfego nas vias próximas ao local onde ficava a estrutura e ainda na saída dos portos em Belém e Barcarena; segurança nestes pontos de partida e chegada de balsas; obras de infraestrutura em estradas alternativas; além da investigação das causas do incidente e responsabilização dos envolvidos.

As informações atualizadas do trabalho realizado nesta terça-feira (9) foram consolidadas às 18h00 e são descritas abaixo.

Secretaria de Estado de Transporte (Setran)

Será iniciado, nesta quarta-feira (10), o deslocamento de 1,5 mil toneladas de escombros da embarcação e da ponte, que estão submersos no rio Moju, para outra área, visando a liberação total da navegação do rio. O trabalho de retirada do restante das 3 mil toneladas de escombros deve durar 4 meses.

As ações serão realizadas por uma empresa terceirizada, contratada pelo Estado. O serviço será acompanhado pela Secretaria de Estado de Transportes e deve ser concluído até a próxima sexta-feira (12).

Sobre a mobilidade de veículos na Alça Viária (PA-483), a Setran informa que está acelerando obras para melhorar o tráfego prejudicado pelo acidente. Ainda na área da rodovia, além de serviços de pavimentação e conservação na PA-252, Perna Sul e Estrada dos Quilombolas, o órgão já iniciou a construção de uma terceira rampa para balsas no porto do Arapari, em Barcarena, e nos dois lados da ponte que desabou, para ligar novamente os municípios de Acará e Moju. Quando for concluído o trabalho, balsas de travessia serão subsidiadas pelo governo do estado.

Em Belém, uma força-tarefa busca dar fluidez ao trânsito nas vias de acesso aos portos, com obras da operação tapa-buraco sendo finalizadas na avenida Bernardo Sayão, e serviços que serão executados na travessa Padre Eutíquio e avenidas Roberto Camelier e José Bonifácio.

Centro de Perícias Científicas Renato Chaves

O laudo sobre a colisão na ponte Rio Moju foi finalizado, na tarde desta terça-feira (9), como previsto. O documento, feito a partir de análises dos peritos do setor de engenharia legal do CPCRC, para apontar as causas e consequências do acidente, já está à disposição da Polícia Civil (PC) para uso nas investigações sobre o caso.

Polícia Civil

O depoimento de uma nona pessoa foi colhido, nesta terça-feira (9), para compor o inquérito que apura as circunstâncias da colisão. Com o laudo do CPCRC em mãos, a Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), que conduz as investigações, poderá dar agilidade ao processo de conclusão do caso, que segue em sigilo.

O inquérito da Polícia Civil tem prazo inicial de até 30 dias para encerramento, podendo ser prorrogado por igual período, em caso de necessidade de continuidade das investigações.

Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon)

Para atender aos motoristas e caminhoneiros que aguardam nas filas para realizar a travessia em Belém, a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos solicitou às empresas que atuam nos portos que disponibilizassem banheiros químicos além dos existentes nesses locais. As operadoras já contrataram 10 banheiros químicos, que serão disponibilizados até a manhã desta quarta-feira (10).

Corpo de Bombeiros

As buscas desta terça-feira (9) foram iniciadas ao amanhecer e encerradas às 17h55, novamente sem localização de vestígios dos automóveis ou possíveis vítimas do acidente.

Polícia Militar

A PM intensificou a segurança nas áreas do Guamá, na capital, onde estão localizados os portos e que são responsáveis pelo escoamento de veículos e cargas, por meio das balsas. O Comando de Policiamento da Capital I (CPC I), por intermédio do efetivo do 20º Batalhão da PM, mantém dois pontos base estratégicos (PBE) na avenida Bernardo Sayão: com travessa Quintino Bocaiuva e com avenida José Bonifácio.

O 28º BPM (Batalhão Águia) segue realizando, diariamente, até as 23h, ações de motopatrulhamento na via onde ficam os portos. Após este horário, viaturas fazem rondas constantes na área. O efetivo total da corporação utilizado na operação é de 50 policiais militares.

Entre a rotatória do município de Barcarena e a balsa, a PM conta com duas viaturas e 10 motocicletas do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv). Há, ainda, 1 oficial à frente das ações operacionais no Porto do Arapari, com o apoio de uma viatura do Comando de Policiamento Regional IX, com sede em Barcarena.

Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran)

O Departamento de Trânsito do Estado do Pará informa que 15 pessoas foram contratadas para utilizar coletes com os dizeres "Posso ajudar?", numa ação que visa dar orientações às pessoas sobre os portos onde estão sendo feitas as travessias.

Os profissionais foram treinados, nesta terça, e já estarão, nesta quarta-feira (10), em operação. O órgão esclarece também que está sendo feito o trabalho de orientação e reorganização nas filas desses portos para minimizar o impacto do tráfego no local.

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas)

Técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade foram até o local do acidente para avaliar os possíveis impactos ambientais. Após fazer o registro da área, os servidores aguardam o relatório de análise das águas do rio Moju, produzido pelo CPC Renato Chaves, que deve apontar o nível da poluição causado pelo vazamento de combustível da embarcação.

Caso confirmado crime ambiental, a empresa pode ser notificada e multada de acordo com o previsto em lei.

As informações são da Agência Pará.

(DOL)

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