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PARÁ

Projeto ensina mulheres da periferia de Belém a construir e reformar casas

Com o objetivo de proporcionar autonomia a mulheres, para que possam reformar, construir, ou mesmo supervisionar uma obra em sua casa, além de incentivar conhecimentos para a ocupação de postos de trabalho na área, surgiu no Pará o projeto “Manas em Const

Com o objetivo de proporcionar autonomia a mulheres, para que possam reformar, construir, ou mesmo supervisionar uma obra em sua casa, além de incentivar conhecimentos para a ocupação de postos de trabalho na área, surgiu no Pará o projeto “Manas em Construção”, que está levando oficinas para mulheres moradoras de bairros e regiões vulneráveis da região metropolitana de Belém. O projeto busca ainda estimular o empreendedorismo e a independência financeira e emocional feminina.

A primeira turma que participa do projeto conta com 20 mulheres que tiveram aula teórica no último sábado (30) com a engenheira civil Juliana Barbosa. Amanhã (6), a turma terá a primeira aula prática na loja matriz da Aço Belém, localizada na BR 316, em Ananindeua, com a técnica em edificações Viviane Tenório.

O Manas em Construção foi idealizado pela empresária Melly Rossas, sócia da empresa Aço Belém. Ele está sendo realizado através de uma parceria entre a empresa e voluntárias no setor da construção civil.

Durante a aula prática as alunas aprenderão a construir e rebocar um muro de alvenaria com tijolo, além de noções de pinturas de parede, aplicação de azulejos e processos de aplicação de rejunte e limpeza, que normalmente são realizados por mulheres no mercado de trabalho.

“Nosso objetivo é, além de ensinar para essas mulheres como fazer pequenas reformas em sua casa também mostrar para elas uma opção de emprego, já que existem áreas na construção civil que as contratadas são preferencialmente mulheres, como no processo de rejunte e limpeza pesada. Com o certificado do curso elas poderão ser incluídas nessas vagas, uma vez que já ter um conhecimento será um diferencial e assim fazer disso uma fonte de renda”, afirmou a engenheira civil Juliana Barbosa.

(DOL)

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